Janeiro será dedicado à saúde mental
O Senado aprovou o PL 1.836/2019, que cria a campanha Janeiro Branco, dedicada à promoção da saúde mental. O foco das campanhas, a serem realizadas anualmente no mês de janeiro, será a prevenção de suicídios e dependência química. O presidente do Senado também reforçou a necessidade de regulamentação das redes sociais. Já os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) defenderam medidas específicas para as escolas e forças de segurança. A proposta seguiu para sanção.
Transcrição
O SENADO APROVOU A CRIAÇÃO DA CAMPANHA JANEIRO BRANCO PARA PROMOVER A SAÚDE MENTAL, COM FOCO NA PREVENÇÃO DE SUICÍDIO E DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA.
PARA O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, O TEMA TAMBÉM REQUER QUE AS REDES SOCIAIS SEJAM DISCIPLINADAS.
A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES
O Senado aprovou a criação da Campanha Janeiro Branco dedicada à promoção da saúde mental. Todo ano, em janeiro, serão realizadas campanhas nacionais para promover hábitos e ambientes saudáveis e a prevenção de doenças psiquiátricas, com foco especial na prevenção da dependência química e do suicídio. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a necessidade de o Congresso Nacional discutir o tema para disciplinar as redes sociais.
Na era digital e com o avanço das redes sociais é fundamental que o Congresso Nacional se debruce sobre uma lei que discipline essas redes sociais e estabeleça responsabilidade a essas plataformas digitais. Isso tem consumido muito da energia e de certa forma da sanidade dos brasileiros e é preciso que haja limitações e um proijeto pedagódico, de educação e de repressão se preciso for, para evitar que haja uma contaminação da nossa sociedade hoje absolutamente entregue e escravizada por essas redes sociais.
Já o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, reforçou que as doenças psiquiátricas foram agravadas pela pandemia e pediu atenção a setores específicos, como escolas e forças de segurança.
Acho que o maior problema do Brasil é hoje essa questão da saúde mental. E o que a gente percebe, e eu tenho andando muito nas esoclas, a situação não só dos alunos, mas principalmente dos professores, é uma questão assim que merece realmente uma solução. Mas é geral, depois da pandemia, acho que 90% da população, ainda mais com a dívida que está aí, também todo mundo devendo. Mas a propulação está doente. Muito suicídio na segurança. Então a gente precisa agora desmembrar, talvez discutir alguns setores que são prioritários.
O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, também chamou a atenção para a necessidade de ações que impeçam ataque em escolas, como o ocorrido na última segunda-feira na Vila Sônia, na Zona Oeste da capital paulista, onde quatro professoras e um estudante foram esfaqueados dentro da sala de aula.
Isso tudo tem uma conexão direta com o emocional. Então, esse tratamento desse tema com seriedade dentro da educação e que a lei seja cumprida com relação a psicológos nas escolas, mas só isso não basta, a gente precisa observação com relação aos proprios pais, de como ter esse contato mais firme, mais próximo com os filhos. Também na segurança, nós vemos dificuldade grande dos policiais terem apoio pscicológico e tantas profissões que tem carga de stress muito grande.
A proposta foi relatada pelo senador Veneziano Vital do Rego, do MDB da Paraíba, e segue para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Marcella Cunha