Mourão diz que PCC precisa sentir o peso da lei
O Senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) diz que ameaças do PCC a ex-ministro da Justiça e senador Sérgio Moro (União-PR), são inaceitáveis e que país pode virar anarquia, se organizações como o Primeiro Comando da Capital não forem combatidas. Mourão diz que é preciso rever urgentemente Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/2016) para enquadrar essas ações criminosas.

Transcrição
O SENADOR HAMILTON MOURÃO, DO REPUBLICANOS DO RIO GRANDE DO SUL, DIZ QUE AMEAÇAS DO PCC A SENADOR E EX-MINISTRO DA JUSTIÇA, SÉRGIO MORO, SÃO INACEITÁVEIS.
PARA ELE, O PAÍS PODE VIRAR ANARQUIA SE ORGANIZAÇÕES COMO O PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL NÃO FOREM COMBATIDAS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
O senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, disse que o Poder Público não pode se omitir diante das ameaças de organizações criminosas como o PCC, Primeiro Comando da Capital.
E essas organizações da narcoguerrilha como o PCC elas praticam normalmente terrorismo indiscriminado. Mas dessa vez estão partindo para um terrorismo seletivo. Então essas organizações têm que ser tratadas com todo o peso da lei caso contrário o Brasil irá para o caminho que o México sofre hoje, não é? Sem controle em cima dessas organizações. Então o que nós vemos é cada vez mais esse pessoal julgando, não é, que podem, né, ameaçar qualquer autoridade, independentemente da posição que ocupa, e deixando de compreender que sem o primado da lei o país vira uma anarquia.
Para Mourão, é preciso rever a Lei sobre Terrorismo.
Senado tem que fazer o seu papel né? E é nós na Comissão de Segurança Pública temos que pressionar pra voltar a ser discutido a lei que tipifica como ato de terroristas essas ações dessas organizações.
A Polícia Federal realizou operação nesta quarta-feira para desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital para sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, entre elas o senador Sérgio Moro, do União Brasil do Paraná. Como ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ele transferiu diversas lideranças do PCC para presídios de segurança máxima. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.