Humberto Costa vê possibilidade de peculato e lavagem de dinheiro em caso das joias; Girão pede cautela — Rádio Senado
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Humberto Costa vê possibilidade de peculato e lavagem de dinheiro em caso das joias; Girão pede cautela

O senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu apuração completa no caso da joias que teriam sido presenteadas pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que o caso pode levar a indiciamento por peculato e lavagem de dinheiro. Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que devem ser evitadas conclusões precipitadas.

06/03/2023, 16h38 - ATUALIZADO EM 06/03/2023, 17h52
Duração de áudio: 02:09
Reprodução / Redes Sociais

Transcrição
O SENADOR HUMBERTO COSTA, DO PT DE PERNAMBUCO, PEDIU QUE A POLÍCIA FEDERAL, O MINISTÉRIO PÚBLICO E A CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO APUREM O CASO RELACIONADO ÀS JOIAS APREENDIDAS PELA RECEITA FEDERAL QUE FORAM ENVIADAS AO BRASIL PELO GOVERNO SAUDITA. DE ACORDO COM REPORTAGEM DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO, O EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JAIR BOLSONARO, TENTOU DESTINAR AS JOIAS PARA A ENTÃO PRIMEIRA-DAMA, MICHELE BOLSONARO, NO LUGAR DE ENCAMINHÁ-LAS AO PATRIMÔNIO DA UNIÃO, COMO PREVEEM AS REGRAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PARA O SENADOR, SE COMPROVADA, A SUPOSTA INTERVENÇÃO DE EX-AGENTES PÚBLICOS JUNTO À RECEITA FEDERAL PODE SER ENQUADRADA COMO CRIMES DE PECULATO E LAVAGEM DE DINHEIRO. Sonora: Humberto Costa Leis, normas da administração pública e determinaçõs do TCU foram severamente quebradas por práticas notadamente ilícitas. Tudo vindo da Arábia Saudita pelas mãos do pessoal do ministério de Minas e Energia, que havia acabado de vender uma refinaria da Petrobras a um grupo daquele país. Isso também precisa ser investigado, porque, dentre as hipóteses para essa doação tão generosa da Arábia Saudita ao Brasil, nós temos de incluir a possibilidade que se tratasse de uma propina. JÁ O SENADOR EDUARDO GIRÃO, DO NOVO DO CEARÁ, PONDEROU QUE É PRECISO EVITAR QUALQUER JULGAMENTO PRECIPITADO DO CASO. ELE CITOU REPORTAGEM DE 2011 DO JORNAL O GLOBO RELATANDO DENÚNCIA SEMELHANTE, ENVOLVENDO O ATUAL PRESIDENTE LULA AO FINAL DE SEU SEGUNDO MANDATO. PARA EDUARDO GIRÃO É PRECISO INVESTIGAR A VERACIDADE DOS FATOS DENUNCIADOS, PENALIZAR OS EVENTUAIS RESPONSÁVEIS E TAMBÉM PROMOVER MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DO PAÍS, PARA IMPEDIR QUE, NO FUTURO, CASOS SEMELHANTES VOLTEM A OCORRER. Sonora: Eduardo Girão Vamos fazer o nosso papel de legislador, e identificar, regulamentar para onde devem ir esses presentes. Isso é fundamental que a gente faça, para que daqui a alguns anos a gente não venha de novo 'ah, o presidente atual, o presidente anterior levou isso, isso e isso'."

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