Senadoras cobram presença feminina na presidência das comissões — Rádio Senado

Senadoras cobram presença feminina na presidência das comissões

A Bancada Feminina do Senado quer maior participação na presidência das comissões da Casa. O questionamento surgiu após a senadora Leila Barros (PDT-DF), que é Procuradora da Mulher no Senado, lamentar a ausência de uma representante feminina entre os membros da Mesa do Senado, eleita na última quinta-feira (2). O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a garantir que a futura Comissão Permanente de Defesa da Democracia seja presidida por uma senadora.

03/02/2023, 16h53 - ATUALIZADO EM 03/02/2023, 16h53
Duração de áudio: 02:35
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
SENADORAS LAMENTAM A FALTA DE REPRESENTANTE FEMININA NA MESA DO SENADO E PEDEM MAIOR REPRESENTATIVIDADE NA PRESIDÊNCIA DAS COMISSÕES. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA A Bancada Feminina do Senado quer maior participação na presidência das comissões permanentes da Casa. O questionamento surgiu após lamentarem a ausência de uma representante feminina entre os membros da Mesa do Senado, eleita na última quinta-feira. A composição busca acomodar, na medida do possível, a proporcionalidade das representações partidárias ou dos blocos parlamentares registrados no Senado. Mas, para a senadora Soraya Thronicke, do União de Mato Grosso do Sul, a situação não pode se repetir no momento de definir a presidência das comissões da Casa.  É lamentável que nenhuma mulher tenha assumido a titularidade de um lugar na Mesa Diretora do Senado Federal Estamos aguardando, quem sabe de repente uma suplência, mas isso nos deixa totalmente indignadas, constrangidas e  o nosso apelo agora é para que blocos e partidos façam indicações dentro das comissões para as mulheres mas na cadeira de presidentes. Nós somos a maioria do eleitorado, porém sub-representadas. A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que é Procuradora da Mulher no Senado, concordou que é preciso garantir a presença das mulheres no comando das comissões. É a questão dos partidos. Nós temos grandes desafios nesse sentido, de buscarmos dentro da Casa um maior diálogo principalmente com lideranças para que mulheres, nesses próximos dois anos sob o comando do Pacheco, que a gente consiga presidir mais comissões, estar mais à frente das discussões. Eu tenho esperança. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a garantir que a futura Comissão Permanente de Defesa da Democracia seja comandada por uma senadora como forma de compensar o que chamou de 'disfunção' por conta das indicações partidárias. Quero assumir o compromisso de que a Comissão Permanente de Defesa da Democracia, que pretendo criar no Senado Federal, seja presidida por uma mulher defensora da democracia. Assumo esse compromisso também com as mulheres, para compensar essa disfunção que houve de fato em função dessa não oportunização das mulheres nas indicações partidárias nesse instante, mas isso haverá de ser remediado e compensado. A bancada feminina tem hoje 15 senadoras. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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