Lideranças partidárias negociam a escolha dos comandos das comissões permanentes do Senado — Rádio Senado
Nova Legislatura

Lideranças partidárias negociam a escolha dos comandos das comissões permanentes do Senado

As lideranças partidárias já negociam o comando das 14 comissões permanentes do Senado. Segundo o Regimento Interno, a distribuição pode considerar o tamanho das legendas ou blocos. Até o momento, existem três blocos. Com 31 senadores, o Democracia, formado pelo MDB, União, Podemos, PDT, PSDB e Rede, é o maior deles. Em seguida estão o Resistência Democrática, com 28 senadores, composto pelo PSD, PT e PSB; e o Progressistas/Republicanos, com 10. Já o PL, que não formou bloco, possui 12 senadores.

03/02/2023, 14h12 - ATUALIZADO EM 03/02/2023, 14h12
Duração de áudio: 02:57
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Transcrição
PARTIDOS NEGOCIAM AGORA A PRESIDÊNCIA E A VICE-PRESIDÊNCIAS DAS QUATORZE COMISSÕES PERMANENTES. O REGIMENTO PREVÊ A DISTRIBUIÇÃO DE ACORDO COM O TAMANHO DAS BANCADAS OU DOS BLOCOS PARTIDÁRIOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Concluída a eleição para a Mesa Diretora do Senado com a reeleição do senador Rodrigo Pacheco para a presidência da Casa, as lideranças partidárias se dedicam agora às negociações para as presidências das quatorze comissões permanentes. Segundo o Regimento Interno do Senado, os cargos deverão ser distribuídos assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares. Com 31 senadores, terá direito à primeira escolha o Bloco Parlamentar Democracia, formado pelo MDB, União, Podemos, PDT, PSDB e Rede. Em segundo lugar com 28 integrantes está o Bloco Parlamentar da Resistência Democrática composto pelo PSD, PT e PSB. O Bloco Parlamentar Progressistas/Republicanos tem 10 integrantes. Já o PL, que não formou bloco, possui 12 senadores. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, antecipou que as definições serão pelos blocos. Nesse caso, por acordo entre os partidos, o União Brasil comandaria a Comissão de Constituição e Justiça e o PSD, a de Assuntos Econômicos. Ele ressaltou que a oposição terá espaço nos colegiados. É importante destacar que houve uma disputa no momento do Senado onde era necessário ter unidade para defesa das instituições democráticas. Este governo terá total disposição de diálogo com a oposição. Mas esse governo não tem disposição nenhuma de diálogo com a intolerância. Nós não seremos parcimoniosos com a tolerância pode ser a máxima do filósofo Call Potter não trataremos a intolerância com tolerância porque sabemos que com isso a intolerância se reproduz O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, defendeu que a bancada fique com uma comissão relevante, como a de Relações Exteriores. Nós estamos propondo que a terceira escolha entre as comissões fique com o PT. Espero que haja um bom senso particularmente do MDB no sentido de que nos permita ocupar esse espaço que eu acho que é relevante, que é importante e está à altura de uma bancada tem praticamente o mesmo tamanho da do MDB, é maior do que o União Brasil. É preciso que haja um respeito e uma consideração por essa realidade. As comissões permanentes do Senado são a de Constituição e Justiça; Assuntos Econômicos; Assuntos Sociais; Educação, Cultura e Esporte; Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Direito do Consumidor; Direitos Humanos e Legislação Participativa; Relações Exteriores e Defesa Nacional; Infraestrutura; Desenvolvimento Regional e Turismo; Agricultura e Reforma Agrária; Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática; Senado do Futuro; Meio Ambiente e Segurança Pública. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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