Oposição e governo concordam em priorizar reformas e medidas para aquecer a economia — Rádio Senado
Agenda 2023

Oposição e governo concordam em priorizar reformas e medidas para aquecer a economia

Senadores da oposição e do governo concordam em dar prioridade à reforma tributária na nova legislatura. Nesta quarta-feira (1), 27 senadores tomaram posse. Os demais senadores, em meio de mandato, avaliam que discursos polarizados devem dar lugar aos espaços de diálogo e aprovação de projetos que promovam o crescimento da economia.

01/02/2023, 19h32 - ATUALIZADO EM 01/02/2023, 19h36
Duração de áudio: 03:13
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
TOMARAM POSSE NESTA QUARTA-FEIRA VINTE E SETE SENADORES, SENDO VINTE E DOIS NOVOS PARLAMENTARES E CINCO REELEITOS. PARA OS CINQUENTA E QUATRO DEMAIS SENADORES QUE PERMANECEM NO CARGO, TANTO DO GOVERNO QUANTO DA OPOSIÇÃO, AS PRIORIDADES PARA A NOVA LEGISLATURA DEVEM COMEÇAR PELA REFORMA TRIBUTÁRIA E A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA CONVERSOU COM OS SENADORES E TEM OS DETALHES Com a renovação de um terço do Senado, os cinquenta e quatro senadores que estão no cargo desde 2018 avaliaram como deve ficar o clima para a nova legislatura que se inicia. Humberto Costa, do PT de Pernambuco, esclareceu que as prioridades do Governo devem girar em torno da reforma tributária e a nova âncora fiscal, que deve ser apresentada pelo Ministério da Fazenda em abril para substituir o teto de gastos. A prioridade é nós, no campo da economia, aprovarmos a reforma tributária, podermos a partir disso fazer investimentos públicos que possam estruturar atividade econômica, gerar empregos, o controle da inflação é importante. É relevante também o debate sobre a nova âncora fiscal, que deve chegar aqui por volta do mês de abril, além desse debate à política relativa às armas, direitos humanos e políticas sociais de um modo geral, a saúde, educação, assistência social.    Eduardo Gomes, do PL do Tocantins, que foi líder do governo Bolsonaro no Congresso, concorda que a reforma tributária deve ser prioridade, já que o tema é considerado consenso. Mas garantiu que a oposição fará um trabalho árduo para fiscalizar as ações do novo governo.  Eu prevejo um momento de muito trabalho. Já que depois de muito tempo com relação à pandemia a gente volte a trabalhar presencialmente, existe um governo novo, uma oposição nova várias reformas aprovadas, algumas a aprovar, principalmente a tributária, que um Governo fala e o outro também, e o enfrentamento do pós-pandemia, com retomada econômica, essas coisas assim. Vejo um período de muito trabalho, muito esforço, muito trabalho. Já o senador Alessandro Vieira, do PSDB do Sergipe, defendeu que a nova legislatura deve ter um foco propositivo, justamente para que medidas tributárias e de regulamentação possam avançar. Existe uma maturidade na Casa de que é preciso legislar. Nós precisamos avançar do ponto de vista de tributação, sob o ponto de vista de regulamentação de mercado e ao mesmo tempo desfazer esse ambiente de confronto que se instalou no Brasil. A eleição acabou, o presidente Lula foi eleito democraticamente e agora é hora e avançar. Para Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, os vinte e sete senadores empossados vão encontrar no Senado um ambiente propício para o diálogo. E argumentou que questões ideológicas devem ser deixadas de lado neste momento para que as propostas, já aprovadas, possam ser de fato implementadas.  Com um tempo aqui eles vão entender um pouco melhor. O Senado é um quantidade menor, dá para você dialogar mais, aqui tem um espaço maior de debate. diferente na Câmara que são 513 aí fica mais difícil. Espero que a gente possa discutir o mundo real, a situação das pessoas, a educação, a saúde, o desemprego, pacificar e não fica polarizado discutindo questão ideológica que chegamos no limite.  Tomaram posse nesta quarta-feira vinte e sete senadores, sendo vinte e dois novos parlamentares e cinco reeleitos. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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