Suplentes de senadores aumentam bancada feminina do Senado — Rádio Senado
Nova Legislatura

Suplentes de senadores aumentam bancada feminina do Senado

A bancada feminina deve iniciar a nova legislatura com 15 senadoras. Este é o maior número de mulheres exercendo mandatos no Senado em toda a história. O aumento é resultado da vinda de quatro suplentes que irão substituir senadores nomeados para o ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as suplentes que aumentarão bancada está Margareth Buzetti (PSD-MT), que exerceu mandato de senadora entre junho e outubro de 2022 e volta a ocupar o lugar de Carlos Fávaro (PSD-MT), que foi para o Ministério da Agricultura.

31/01/2023, 18h07 - ATUALIZADO EM 31/01/2023, 18h07
Duração de áudio: 02:21
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
A BANCADA FEMININA DO SENADO INICIARÁ A LEGISLATURA COM O MAIOR NÚMERO DE MULHERES EXERCENDO MANDATOS NA CASA EM TODA A HISTÓRIA. O AUMENTO É RESULTADO DA VINDA DE QUATRO MULHERES SUPLENTES QUE IRÃO SUBSTITUIR OS SENADORES NOMEADOS PARA O MINISTÉRIO DO GOVERNO LULA. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. Em 2023 o Senado Federal iniciará a legislatura com a maior bancada feminina da história do legislativo brasileiro, com 15 senadoras. Apesar do pleito de 2022 ter indicado uma redução do número de senadoras em relação à legislatura anterior, que seriam 11, no início deste ano cinco senadores foram nomeados para o ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo que quatro deles têm mulheres como suplentes. Entre elas, Augusta Brito, do PT do Ceará, que é deputada estadual desde 2015 e foi duas vezes prefeita do município de Graça, no Ceará. Na Assembleia Estadual, foi líder do governo e  Procuradora Especial da Mulher. Augusta Brito ocupará o lugar de Camilo Santana, do PT do Ceará, nomeado ministro da Educação. Já o lugar de Flávio Dino, do PSB do Maranhão, que é ministro da Justiça, será ocupado por Ana Paula Lobato, do PSB maranhense. Ela é a atual vice-prefeita do município de Pinheiro, de seu estado, e será a senadora mais jovem desta legislatura. Jussara Lima, do PSD do Piauí, vem para o lugar de Wellington Dias, do PT piauiense, nomeado ministro do Desenvolvimento Social. Jussara Lima não tem cargo atualmente, mas já foi vereadora e vice-prefeita em Fronteiras, em seu estado. Também incrementará a bancada feminina do Senado Margareth Buzetti, do PSD de Mato Grosso, que exerceu mandato de senadora entre junho e outubro de 2022 e volta a ocupar o lugar de Carlos Fávaro, do PSD de Mato Grosso, que foi para o Ministério da Agricultura. Margareth Buzetti atuou na Casa  pelo setor industrial e na defesa das pautas femininas. Para ela, é importante que as mulheres ocupem os espaços de poder e agreguem conhecimento. Pautas femininas eu acho muito importante, porque a mulher tem que ter o seu direito respeitado e a gente não tem. Eu penso que a mulher tem que agregar, ela tem que somar com os homens e não competir da forma como está colocado aí. Porque senão nós não vamos a lugar nenhum, porque senão nós vamos ficar nesse discurso a vida toda. De acordo com a Constituição, o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

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