Sessão que abre trabalhos do Congresso terá segurança reforçada

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NO DIA 2 DE FEVEREIRO O CONGRESSO VAI RETOMAR OS TRABALHOS LEGISLATIVOS. A CERIMÔNIA ACONTECE NO PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E TERÁ A SEGURANÇA REFORÇADA APÓS OS ATAQUES ÀS SEDES DOS TRÊS PODERES. SAIBA MAIS SOBRE COMO SERÁ ESSE DIA NA REPORTAGEM DE MARCELLA CUNHA O momento da retomada dos trabalhos legislativos do Congresso Nacional segue um roteiro minucioso. Este ano, a sessão solene será realizada no dia 2 de fevereiro em uma sessão totalmente presencial, marcada para às três horas da tarde. E terá a segurança reforçada após a invasão das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. É o que afirma o secretário-geral da Mesa do Senado, Gustavo Sabóia.  Eu acho que tem a questão da segurança, que vai estar mais marcada. Vai ter um credenciamento específico para a posse dos senadores, um credenciamento específico para a eleição,  para a inauguração da sessão legislativa. Além disso, a disponibilização de detector de metal, um maior rigor nessas inspeções, eu acho que acaba sendo uma marca e uma espécie de cicatriz dos eventos ocorridos no dia 8. Essa eu notaria assim como uma diferença, de resto acho que vai seguir o script dos outros anos. A cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos se inicia com a recepção dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados pelos chefes do Cerimonial de cada Casa na área externa do Congresso. Depois, o Batalhão da Guarda Presidencial executa o Hino Nacional, enquanto as bandeiras da Câmara e do Senado são hasteadas e é realizada então a salva de gala pela Bateria Caiena. Essa é uma das principais honrarias oferecidas aos chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário federais em momentos solenes. O número de tiros é convencionado de acordo com a hierarquia das autoridades homenageadas, e na abertura dos trabalhos do Congresso são disparados 21 tiros. Após as honras militares, os presidentes sobem a rampa do Congresso, onde são encaminhados, junto aos secretários gerais e diretores gerais das duas Casas Legislativas, para o Salão Negro. Lá, serão aguardados pela Presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, e pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Caso o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva compareça pessoalmente à solenindade, ele subirá a rampa com a Chefe do Cerimonial da Presidência do Senado, Ana Tereza Lyra Meirelles. Caso ele não venha, a mensagem presidencial será entregue pelo Ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa, como explicou Rafaella França, membro da equipe do cerimonial da Presidência do Senado. No caso da vinda do Presidente da República, a chefe do Cerimonial da Presidência do Senado o recebe na área externa ao Congresso e o encaminha à entrada do Salão Negro onde estará sendo aguardado pelo Presidente das Duas Casas e demais autoridades.  A sesão conta com a entrega das mensagens dos Poderes da República sendo que a mensagem do Executiva pode ser entregue e lida pelo próprio presidente da República e caso o mesmo não se faça presente, será entregue pelo Ministro Chefe da Casa Civil.  Após os cumprimentos, todos seguem para o plenário da Câmara dos Deputados,  e a sessão solene é aberta pelo presidente do Congresso Nacional. Após a execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, no interior do Plenário, o primeiro a fazer uso da palavra é o Presidente da República. Se ele estiver ausente, a mensagem será lida pelo primeiro-secretário do Congresso Nacional, eleito no dia primeiro de fevereiro. A mensagem do Executivo geralmente contém uma retrospectiva do ano anterior e as expectativas para o ano legislativo que se inicia. Mas como o governo Lula assumiu em primeiro de janeiro, esse primeira mensagem ao Congresso teve se ater às perspectivas para 2023. Depois, é passada a palavra à presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, para a leitura da mensagem do Judiciário. Em seguida, fazem suas falas o presidente da Câmara dos Deputados e presidente do Congresso Nacional e é então encerrada a sessão. Da Rádio Senado, Marcella Cunha