Emendas do relator serão remanejadas para parlamentares e ministérios — Rádio Senado
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Emendas do relator serão remanejadas para parlamentares e ministérios

O Congresso Nacional deverá aprovar nova destinação para as emendas de relator, extintas pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo o senador Marcelo Castro (MDB-PI), metade vai para as emendas individuais impositivas e o restante para os Ministérios. Já o líder do PL, senador Carlos Portinho (RJ), defendeu que metade do dinheiro fosse repassado as emendas de comissões da Câmara e do Senado para atenderem às demandas nacionais.

20/12/2022, 20h50 - ATUALIZADO EM 20/12/2022, 20h52
Duração de áudio: 02:06
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Transcrição
RECURSOS DAS EMENDAS DE RELATOR SERÃO REMANEJADOS PARA AS EMENDAS INDIVIDUAIS DE PAGAMENTO OBRIGATÓRIO E PARA OS MINISTÉRIOS. A REDISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS OCORREU APÓS DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DE ACABAR COM OS REPASSES DO RELATOR DO ORÇAMENTO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN De acordo com o senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, dos R$ 19,4 bilhões, metade das emendas de relator será agora destinada para as emendas individuais de pagamento obrigatório e a outra para os Ministérios. Essa redistribuição das chamadas RP-9 ocorreu após o Supremo Tribunal Federal considerar inconstitucionais os repasses feitos pelo relator do Orçamento pela falta de transparência e de critérios. Marcelo Castro defendeu inicialmente que todo o dinheiro fosse para as emendas das comissões permanentes da Câmara e do Senado para ser usado em programas nacionais. Mas afirmou que a decisão dos próprios parlamentares foi de aumentar o montante individual para R$ 36 milhões. Eu como relator não posso ter a iniciativa de colocar onde eu quiser. Eu só posso colocar onde tem emenda, emendas de bancada e emendas de comissão. Mas aí o Congresso Nacional decidiu que o melhor seria pegar os R$ 19,4 bilhões, a metade transformar emenda individual impositiva e a metade em RP-2, que é a programação normal do governo federal.   O líder do PL, senador Carlos Portinho, do Rio de Janeiro, argumentou que a destinação do dinheiro para os Ministérios vai fazer com que os parlamentares agora negociem com o governo a liberação dos repasses e não mais com o relator do Orçamento. E as Comissões que permitiram, se a parte das emendas de relator chegasse às comissões, a gente poder socorrer alguns estados em tragédias ou algumas políticas públicas que sejam necessárias e importantes para determinado estado. Vai aumentar as impositivas e vai devolver recurso para os Ministérios. E aí a gente volta àquele balcão de negócios, apenas muda quem está atrás do balcão, vai está um ministro. As mudanças deverão ser incluídas na PEC da Transição e no próprio Orçamento Geral da União de 2023. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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