Operação Acolhida: Comissão debate futuro do programa de proteção a refugiados — Rádio Senado
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Operação Acolhida: Comissão debate futuro do programa de proteção a refugiados

A Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados discutiu, nesta quarta-feira (23), o futuro da Operação Acolhida que se dispõe a prestar atendimento humanitário aos refugiados venezuelanos. A iniciativa da operação é do Governo Federal e conta com apoio de agências da Organização das Nações Unidas.

23/11/2022, 17h08 - ATUALIZADO EM 23/11/2022, 21h43
Duração de áudio: 02:17
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO MISTA SOBRE MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E REFUGIADOS SE REUNIU PARA DEBATER O FUTURO DA OPERAÇÃO ACOLHIDA.  A OPERAÇÃO COMPLETARÁ CINCO ANOS DE EXISTÊNCIA EM 2023. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA. A Comissão Mista sobre Migração e Refugiados discutiu o futuro da Operação Acolhida, que presta atendimento humanitário a refugiados venezuelanos que chegam ao Brasil através da fronteira com Roraima. Criada em 2018, a operação é uma iniciativa do Governo Federal com parceria de agências da Organização das Nações Unidas, entes federativos, organizações internacionais e entidades privadas. Em 2023, a medida completará 5 anos de existência e a comissão se reuniu para debater ações futuras que contemplem refugiados em situação de vulnerabilidade.  Participaram do debate, membros da Cruz Vermelha, da Organização Internacional para as Migrações, do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e do Ministério das Relações Exteriores. O presidente da comissão, deputado Túlio Gadelha, da Rede de Pernambuco, destacou que a política de acolhimento aos refugiados não pode ser interrompida:  Essa comissão envidará todos os esforços para garantir que o estado brasileiro cumpra seu papel de acolher e construir mecanismos que contribuam concretamente para o acolhimento, para superação das barreiras e para concessão de vícios humanitários, além de lógico de outros políticas de acolhida de pessoas em situação de refúgio. De acordo com a Polícia Federal, entre 2017 e 2022, mais de Setecentos e Sessenta e Três mil venezuelanos entraram no país. A Operação Acolhida se propõe a acolher e interiorizar refugiados pelo Brasil. Joel Bautista Bastardo é refugiado venezuelano residente no Brasil, foi acolhido pela operação e falou sobre a importância do projeto. Fico grato por toda essa ajuda que o povo do Brasil está prestando ao meu país. A ONU, em conjunto com o exército brasileiro está fazendo um bom trabalho, viu? Abrigando o venezuelano. As medidas discutidas pelo colegiado propõe ações que não sejam apenas de cunho emergencial, como o fortalecimento total da Operação Acolhida, a necessidade de monitoramento e utilização de banco de dados para refugiados, ampliação de vagas de emprego e fiscalização adequada para prevenir exploração do trabalho, além da ampliação do apoio para as comunidades que recebem os estrangeiros. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.

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