CRE aprova indicação de seis embaixadores do Brasil

Transcrição
A INDICAÇÃO DE SEIS EMBAIXADORES DO BRASIL FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES O PLENÁRIO VAI ANALISAR OS NOMES PARA REPRESENTAR O BRASIL NO VIETNÃ, NA GUATEMALA, NA ÁFRICA DO SUL, NA COSTA RICA, NO LÍBANO E NA TANZÂNIA. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES A Comissão de Relações Exteriores sabatinou seis indicados para embaixadas brasileiras. Para a Costa Rica, os parlamentares ratificaram a indicação de Antônio Alves Júnior. Ele reforçou que houve uma melhora nos últimos 3 anos do diálogo com o Brasil. As relações teriam sido prejudicadas após o então embaixador do Brasil na Costa Rica ter defendido publicamente o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. O relator, senador Chico Rodrigues, do União de Roraima, pediu que o novo embaixador aprimore a ponte com os costarriquenhos e lembrou que o país é exemplo na proteção de florestas.  Esperamos que ele faça essa ponte com a Costa Rica todas, inclusive com relação a conservação de florestas, eles que estão experts, cuidam como poucas do meio ambiente, neste momento em que vivemos a questão ambiental global para que países amazônicos pariticpem de viagens, visitas, para facilitar essas informações de como fazem isso com extrema maestria. Para o Vietnã, os senadores aprovaram o nome de Marco Farani. O diplomata defendeu que as visitas sejam retomadas para ampliar o comércio com o país asiático, que possui apenas 3 empresas brasileiras instaladas em seu território. Uma das minhas principais missões será organizar a retomada das visitas bilaterais. Espero poder receber visitas de delegações - do Parlamento brasileiro inclusive. É importante ressaltar que, entre 2015 e 2020, cinco visitas programadas de autoridades vietnamitas ao Brasil foram canceladas pelo Governo brasileiro, por diferentes motivos. É hora de retomarmos as visitas bilaterais, porque serão importantes para o restabelecimento do diálogo político para as relações econômico-comerciais. Tarcísio Costa foi aprovado para assumir a Embaixada do Brasil no Líbano. Ele reforçou que o país passa por uma grave situação econômica, com uma queda de 60% do PIB desde 2019 e 80% da população em situação de pobreza multidimensional. A cooperação com o Brasil foi intensificada após 2020, quando houve uma dupla explosão no Porto de Beirute, em agosto de 2020, que deixou mais de 200 mortos e 300 mil desabrigados. O relator, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, fez parte da comissão brasileira que foi até o território libanês após a tragédia. É uma situação que nunca mais vai sair da minha cabeça: a cena que eu vi no lugar da explosão. Uma coisa assustadora. Para vocês terem uma ideia, em volta de uns três quilômetros do lugar da explosão não tinha uma janela de vidro intacta. E tinha uma fila de libaneses, a própria população. Esse é o espírito do povo libanês. É conhecido como a fênix do Oriente, porque ele sempre renasce das tragédias. Para a Embaixada Brasileira na África do Sul, foi aprovado o diplomata Benedicto Fonseca Filho, que considera o país estratégico para o Brasil, com muito potencial para o crescimento das relações comerciais. Nós cooperamos com a África do Sul no combate ao crime internacional organizado, por exemplo. Nós temos interesse na área social, em experimentos sociais, os centros comunitários dos dois países têm interesse em cooperar. Então, eu não diria que existe essa ambivalência entre financeiro ou social; são várias áreas em que nós vamos procurar atuar em benefício dos dois países, das duas sociedades. Para assumir o posto na Guatemala, os parlamentares concordaram com a indicação de Henrique da Silveira. Ele quer garantir a entrada de carne brasileira no país, um dos mais populosos da América Central, que é vetada há decadas. O diplomata garantiu que vai demonstrar a altíssima qualidade e o excelente preço da carne brasileira. Já o indicado aprovado para a Tanzânia, Gustavo Nogueira, afirmou que país tem interesse em expandir a cooperação agrícola com o Brasil e em projetos de infraestrutura e gás, com a retomada da Petrobrás ao país africano. Os nomes ainda precisam ser aprovados pelo Plenário. Da Rádio Senado, Marcella Cunha