100 anos de Darcy Ribeiro — Rádio Senado
Memória

100 anos de Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro estaria completando 100 anos neste dia 26 de outubro. Ele foi antropólogo, historiador, educador, escritor e político. O ex-senador se destacou com a criação de museus, obras literárias, participação no projeto de criação da Universidade de Brasília e nas lutas pelas pautas sociais e indígenas.

26/10/2022, 17h06 - ATUALIZADO EM 26/10/2022, 17h13
Duração de áudio: 01:39
Celio Azevedo/Senado Federal

Transcrição
NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 26 DE OUTUBRO, DARCY RIBEIRO COMPLETARIA 100 ANOS DE IDADE. O ANTROPÓLOGO TEM PAPEL FUNDAMENTAL NA POLÍTICA BRASILEIRA E PARTICIPOU DO PROJETO DE CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA. 26 de outubro é uma data de celebração da vida de Darcy Ribeiro, que completaria 100 anos em 2022. Ele foi antropólogo, historiador, educador, escritor e político. Dedicou grande parte de sua trajetória à causa indigena, chegando a morar em aldeias entre 1940 e 1950. Foi ministro da educação e cultura, e chefe da casa-civil no governo de João Goulart, e participou do projeto de criação da Universidade de Brasília, sendo o primeiro reitor da instituição, em 1961. Com a ditadura, precisou se exilar em países vizinhos. De volta ao Brasil, foi eleito vice-governador do Rio de Janeiro, em 1982, e senador em 1990, criando o projeto de Lei das Diretrizes e Bases da Educação, chamada de Lei Darcy Ribeiro, aprovada em 1996. A nossa lei é uma lei avançada e é uma lei ampla e é uma lei o que é muito lindo. É uma lei descontente com educação tal qual qual é o terror que eu tinha é de fazermos uma lei ingenuamente contente. Que achasse quer continuar com o ensino primário como está ele teria solução? Não, não teria solução nunca. A lei abre oportunidade para refazê-lo. Darcy faleceu em 1997. Ele concretizou os Centros Integrados de Educação Pública, os Cieps, e escreveu livros que norteiam as pesquisas antropológicas no Brasil atualmente, como é o caso da obra “O Povo Brasileiro - a Formação e o Sentido do Brasil”. Sob a supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.

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