Senado Verifica: É falso que 2º turno poderá ter voto impresso

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O SENADO VERIFICOU QUE É FALSA A POSSIBILIDADE DE HAVER VOTO IMPRESSO NO SEGUNDO TURNO. A MEDIDA NÃO ESTÁ PREVISTA EM LEI E PORTANTO É IMPOSSÍVEL DE SER IMPLEMENTADA ANTES DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, EM 2026. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA. É falsa a informação que circula nas redes sociais de que existe a possibilidade de o voto impresso ser adotado no segundo turno. Isso porque a medida não está prevista em lei. Ainda que uma Emenda Constitucional nesse sentido fosse aprovada em caráter de urgência, a Constituição determina que mudanças na  legislação eleitoral só podem ser aplicadas na próxima eleição, ou seja, em 2026. A implementação do voto impresso é defendida por alguns senadores, como Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, como forma, segundo ele, de dar mais transparência ao processo eleitoral. O processo é de aperfeiçoamento do sistema hoje, que já existe há 25 anos. Se a gente pode aperfeiçoar, dar mais transparência e segurança, por que não fazer isso? Eu acredito que isso vai dar tranquilidade para quem está votando quanto para quem a quem está sendo votado também. Já o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, teme que a impressão facilite a violação do voto secreto.    Ao invés de aumentar a segurança nas votações, serviria a fraudes e à violação do sigilo dos votos. Muitos querem voltar ao passado, querem um voto impresso numa urna eletrônica. Isso é um retrocesso, fragiliza a eleição. Quais os interesses que estão por trás disso?  Está em debate no Senado desde 2018 uma Sugestão Legislativa que propõe a implantação do “voto impresso em 100% das urnas". Ela é fruto do Programa E-Cidadania, onde o cidadão pode cadastrar suas ideias e, ao receber 20.000 apoios, ela se torna uma Sugestão Legislativa, e será debatida pelos senadores. No entanto, circula nas redes sociais a informação falsa de que a consulta pública sobre a sugestão número 9 de 2018 não está sendo divulgada. Na verdade, ela está disponível para toda a população opinar e pode ser acessada em www.senado.leg.br barra e-cidadania. Da Rádio Senado, Marcella Cunha