Paulo Paim volta a cobrar taxação sobre grandes fortunas — Rádio Senado
Economia

Paulo Paim volta a cobrar taxação sobre grandes fortunas

O senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a defender a taxação de grandes fortunas para combater a fome e a miséria no país. Paim lembrou dados recentes mostrando que mais de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer. Segundo estudos, poderiam ser arrecadados cerca de R$ 100 bilhões com a taxação das grandes fortunas.

10/06/2022, 17h48 - ATUALIZADO EM 10/06/2022, 17h49
Duração de áudio: 01:29
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
O SENADOR PAULO PAIM VOLTOU A DEFENDER A CRIAÇÃO DE UM IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS PARA COMBATER A FOME E A MISÉRIA. E LEMBROU QUE A TAXA ATINGIRIA UMA PEQUENA PARCELA DA POPULAÇÃO EM BENEFÍCIO DA IMENSA MAIORIA DOS BRASILEIROS. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. De acordo com a Constituição Federal é de competência da União instituir impostos sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Entretanto esse assunto não foi regulamentado desde a promulgação da Carta Magna, em 1988. Segundo a Oxfam Brasil, uma organização da socieade civil criada em 2014 para combater as desigualdades, o importo sobre grandes fortunas seria pago por apenas 0,1% da população, e poderia ajudar os mais de 33 milhões de brasileiros que não tem o que comer. O ranking sobre desenvolvimento humano aponta o Brasil como a segunda maior concentração de renda do mundo. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, defendeu que é necessário debater projetos que tratam da taxação de grandes fortunas, já que a situação da fome no Brasil é grave. As pessoas estão morrendo de fome no Brasil. Cada vez mais aumenta o número de moradores de rua. Quem pode está indo embora do nosso país, porque perdeu a perspectiva de presente e futuro. O país não cresce e não se desenvolve. Regrediu, voltou ao mapa da fome. O desemprego é gritante. Vamos olhar as justas causas. Elas são necessárias. Paulo Paim acrescenta que usar a arrecadação do imposto sobre grandes fortunas em políticas públicas para reduzir as desigualdades é uma questão humanitária e de justiça social. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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