CSF debate uso de tecnologia e da inovação na segurança pública — Rádio Senado
Audiência pública

CSF debate uso de tecnologia e da inovação na segurança pública

A Comissão Senado do Futuro debateu o uso de tecnologia e da inovação na segurança pública. Peritos e policiais falaram da importância de se investir na formação profissional e em novas abordagens para o combate ao crime, como a proposta que amplia as situações de coleta obrigatória de DNA de condenados (PL 1496/2021). O presidente da CSF, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), lembrou ainda da experiência do uso de câmeras por policiais.

25/05/2022, 13h58 - ATUALIZADO EM 25/05/2022, 13h58
Duração de áudio: 01:55
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO SENADO DO FUTURO DEBATEU O USO DE TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA. POLICIAIS FALARAM DA IMPORTÂNCIA DE INVESTIMENTOS NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E EM NOVAS ABORDAGENS PARA O COMBATE AO CRIME. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. O capitão da Polícia Militar de Minas Gerais, João Paulo Fiúza da Silva, disse que o uso de inteligência artificial e de câmeras permite antecipar ações, como a abertura de pistas de pouso pelo tráfico e a detecção de comboios de bandidos. O presidente da Comissão Senado do Futuro, Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, pediu a opinião dos participantes da audiência público sobre o uso de câmeras por policiais. Com relação às câmeras por policiais em operações de abordagem, é interessante o uso dessas câmeras ou não? Dentro do aspecto dos policiais? O coronel da PM do Distrito Federal, Marcos Antônio Nunes de Oliveira, respondeu que o ideal seria um meio termo. Tem a questão da intimidade do policial para momentos que qualquer um de nós precisamos durante o dia. Precisa aperfeiçoa, não pode ficar ligada 24 horas. Na hora da ação sim, é salutar, mas tem essa questão da intimidade do policial, de qualquer profissional. O perito criminal João Carlos Ambrósio falou também da importância de bancos de dados nacionais. Ele pediu apoio à proposta da senadora Leila Barros, do PDT do DF, que amplia as situações de coleta obrigatória de DNA de condenados. Que ela restabelece a previsão de que pessoas que cometeram crimes hediondos tenham seu DNA coletado. Então aqui fica meu apelo  para que essa proposição caminhe porque prosperando teremos a possibilidade de resolver vários crimes, inclusive os relacionadas ao novo cangaço. O projeto está aguardando votação na Comissão de Segurança Pública, onde já recebeu recomendação favorável do relator, Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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