Adiada a votação do projeto que regulamenta a profissão de educador físico
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) adiou a votação do projeto que altera a norma que regulamentou a profissão de educador físico e criou os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física (PL 2.486/2021), a pedido da relatora, senadora Rose de Freitas (MDB-ES). A ideia é discutir pontos polêmicos, entre eles o pagamento do conselho pelos profissionais da área.
Transcrição
O PROJETO QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA TEVE VOTAÇÃO ADIADA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS.
PROFESSORES E O CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIVERGEM SOBRE A PROPOSTA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES.
Por iniciativa da relatora, senadora Rose de Freitas, do MDB capixaba, o projeto teve a votação adiada para que haja negociação com representantes dos professores e do Conselho Federal de Educação Física. A proposta, que regulamenta a profissão de Educação Física e cria os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física, exige que os professores também contribuam para o Conselho, que fará a supervisão e fiscalização da atuação desses profissionais. Esse pagamento obrigatório e essa fiscalização são os pontos de maior divergência. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, apresentou uma emenda para excluir o magistério dessa exigência. A relatora pediu mais tempo para analisar a sugestão diante dos apelos dos professores de todo o país.
O relatório foi elaborado diante da possibilidade de manter o entendimento cabível até aquele momento. Pelas últimas manifestações, não é isso que está acontecendo. Eu não posso olvidar a reação que provocou o relatório sem a emenda do senador Paim. Portanto, eu quero pedir, senhora presidente, que seja suspensa a votação para que nós promovamos outra reunião para que a gente promova o entendimento.
Se modificado, o projeto voltará à análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.