20 de abril, Dia do Diplomata — Rádio Senado
Diplomacia

20 de abril, Dia do Diplomata

Nesta quarta-feira, 20 de abril, é celebrado o Dia do Diplomata. A data foi criada em 1970 em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão de Rio Branco, que nasceu nesse dia, em 1845, e trouxe grande contribuição à Chancelaria brasileira. Para ocupar o cargo de embaixador no exterior, a Constituição determina que o indicado pelo presidente da República seja aprovado pelo Senado. A senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), defende mais embaixadoras brasileiras pelo mundo.

19/04/2022, 13h13 - ATUALIZADO EM 19/04/2022, 17h40
Duração de áudio: 02:08
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Transcrição
NESTA QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL, É CELEBRADO O DIA DO DIPLOMATA. E É O SENADO QUE SABATINA E APROVA AQUELES QUE OCUPAM O CARGO DE EMBAIXADOR NOS DIVERSOS PAÍSES. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES. Criado por decreto em 1970, o Dia do Diplomata é celebrado em 20 de abril em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão de Rio Branco, que nasceu nesse dia, em 1845. Formado em Direito, o patrono da Diplomacia Brasileira atuou como deputado e jornalista antes de representar o Brasil. Iniciou sua carreira no Serviço Exterior em 1876, como cônsul em Liverpool, na Inglaterra. Esteve à frente da Missão do Brasil em Berlim de 1901 a 1902 e atuou como ministro das Relações Exteriores de 1902 a 1912. O diplomata fala em nome no Brasil no exterior e tem a função de informar, representar e negociar diversos assuntos de interesse comercial para o País, além de incentivar as relações culturais com outros países. Para ocupar o cargo de embaixador, a indicação da Presidência da República precisa ser aprovada pela Comissão de Relações Exteriores e pelo Plenário do Senado. A presidente do colegiado, senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins, recentemente defendeu que o Itamaraty tenha mais embaixadoras.  Nós temos aqui uma grande empreitada desta comissão, que é aumentar o número de mulheres nas embaixadas pelo mundo. Na próxima arguição, nós já combinamos com o Chanceler que nós queremos metade, metade. A trajetória para se tornar um diplomata é longa. Após aprovação em concurso público, realizado pelo Instituto Rio Branco, ligado ao Ministério das Relações Exteriores, o interessado vai progredindo na carreira, passando pelos cargos de Terceiro, Segundo e Primeiro Secretário; Conselheiro; Ministro de Segunda Classe e, por fim, Ministro de Primeira Classe, o Embaixador. E para exercer o cargo de embaixador, o indicado pelo presidente da República deve ser sabatinado e aprovado pelo Senado. Atualmente, o Brasil tem embaixadas em 138 países, em todos os continentes. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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