Comissão Petrópolis deve ser prorrogada até 13 de maio
O Senado deve prorrogar por mais 30 dias (RQS 249/2022) os trabalhos da comissão criada para acompanhar a situação do município de Petrópolis, após as fortes chuvas que mataram pelo menos 233 pessoas em fevereiro. O colegiado já realizou quatro audiências públicas, além de visitas à cidade. O relator, Carlos Portinho (PL-RJ), pediu mais tempo devido ao grande volume de dados e solicitações recebidas, principalmente após novo temporal no mês de março.
Transcrição
O SENADO DEVE PRORROGAR POR MAIS 30 DIAS OS TRABALHOS DA COMISSÃO CRIADA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS APÓS AS FORTES CHUVAS QUE MATARAM MAIS DE DUZENTAS PESSOAS EM FEVEREIRO.
O RELATOR PEDIU MAIS TEMPO DEVIDO AO GRANDE VOLUME DE DADOS E SOLICITAÇÕES RECEBIDAS, PRINCIPALMENTE APÓS NOVO TEMPORAL NO MÊS DE MARÇO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A comissão foi criada após a cidade de Petrópolis ter sofrido a maior tragédia de sua história, com pelo menos 233 mortes provocadas por fortes chuvas no dia 15 de fevereiro. Os senadores fizeram diligências no local, se reuniram com autoridades e a população e promoveram quatro audiências públicas. Um novo temporal trouxe mais mortes e destruição na cidade da serra fluminense no dia 20 de março. O prazo final da comissão seria 13 de abril, mas o relator, senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, afirmou que precisa de mais tempo para apresentar as conclusões.
Eu venho só inicialmente trazer que o papel desta Comissão, como eu sempre coloquei desde o início e assim será no relatório, é uma Comissão propositiva. Para destruir, acho que a natureza já fez seu trabalho.
Carlos Portinho adiantou que o relatório terá quatro frentes: prevenção e contenção de encostas, moradia, saúde mental e encaminhamento e acompanhamento de demandas e de recursos. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
