Comissão de Relações Exteriores sabatinou e aprovou 11 embaixadores

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A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APROVOU A INDICAÇÃO DE ONZE DIPLOMATAS PARA CHEFIAR EMBAIXADAS BRASILEIRAS NO EXTERIOR. ENTRE ELES ESTÃO OS INDICADOS PARA O JAPÃO, BELARUS, GUINÉ-BISSAU, CAMEROUN E CHADE, PANAMÁ, BANGLADESH E ARÁBIA SAUDITA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. Primeira a ser sabatinada, a diplomata Claudia Maciel, indicada para a embaixada da Guiné-Bissau, destacou que a pobreza atinge 70% da população daquele país, e que apenas  55% das pessoas são alfabetizadas. Ela citou suas prioridades à frente da embaixada. O acompanhamento da situação política interna e o seu impacto sobre a segurança internacional para bem informar o governo brasileiro sobre o que acontece lá. A promoção das exportações e dos investimentos e da marca Brasil. A divulgação da língua e da cultura brasileira. E, finalmente, o bom atendimento consular à comunidade brasileira residente. Pelas potencialidades econômicas e políticas, a Guiné Bissau é um grande pais. O senador Jaques Wagner, do PT baiano, citou os acordos de cooperação com país africano, que podem ser aprimorados. No momento presente, a cooperação abrange diversas áreas como saúde, agricultura e educação, formação profissional e fortalecimento das instituições de Estado. Neste sentido, o Brasil apoiou, por exemplo, os últimos processos eleitorais na Guiné-Bissau.  A CRE também aprovou os diplomatas Patrícia Lima para o Cameroun e chade; Carlos de Abreu e Silva para o Panamá; Bernard Klingl para a Belarus; André Luiz dos Santos, Síria; Paulo Feres, Bangladesh. E ainda João Oliveira Júnior para Albânia; Octávio Côrtes, Japão; Luís Henrique Lopes, Bolívia; Fábio Vaz, Armênia; e Sérgio Eugênio Bath para a Arábia Saudita e Iêmen. Todas as indicações ainda serão votadas em Plenário. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.