Dia Internacional da Síndrome de Down: luzes destacam data para conscientização
De 21 a 24 de março o Senado estará iluminado de azul e amarelo em referência ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta segunda-feira (21). O pedido para a iluminação foi feito pelo senador Romário (PL-RJ), que defende a conscientização sobre a síndrome e o respeito à vida de quem a tem.
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Transcrição
AZUL E AMARELO ILUMINAM O SENADO PARA LEMBRAR O DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN.
DATA TRAZ CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A VIDA E OPORTUNIDADES PARA QUEM TEM A SÍNDROME. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO.
De segunda, 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, até quinta-feira, o Senado Federal estará iluminado de azul e amarelo em referência à data. O pedido foi feito pelo senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, que defende um maior conhecimento sobre o tema:
SONORA Ainda existem alguns preconceitos. Eu acredito que muito seja inclusive por ignorância de conhecer realmente a causa e falta de convívio com essas pessoas. Mas eu quero agradecer a nossa sociedade que, de 17 anos pra cá, entendeu que os Downs podem ser o que eles quiserem, eles podem estar onde eles quiserem porque eles são capacitados pra isso.
O Dia Mundial da Síndrome de Down é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. Segundo informações do Ministério da Saúde, a data é oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012.
A Síndrome de Down não é uma doença e sim uma condição genética inerente à pessoa, estando associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança. Em 2015, o médico Drauzio Varella abordou a síndrome em uma série do programa Fantástico, da Rede Globo de TV:
SONORA A Síndrome de Down é um acaso inevitável da genética. Na fecundação, o normal é que cada célula formada contenha 23 cromossomos da mãe e 23 do pai. Total: 46. Na Síndrome de Down, acontece um acidente na multiplicação celular e aparece um cromossomo a mais: em vez de 46 passamos a ter 47. Geralmente o cromossomo 21 fica com três cópias em vez de duas.
A alteração genética presente na espécie humana desde sua origem foi descrita em 1866 por John Langdon Down, que se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria. Em 1958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica da síndrome, que passou a ser considerada genética. No Brasil, segundo o último censo realizado em 2000, cerca de 300 mil pessoas têm Síndrome de Down. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.