CAE aprova empréstimo de U$97 milhões para mobilidade em SP

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A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU UM EMPRÉSTIMO DE 97 MILHÕES DE DÓLARES PARA SÃO PAULO. O DINHEIRO SERÁ USADO PARA FINANCIAR UM NOVO CORREDOR DE ÔNIBUS NA ZONA LESTE DA CAPITAL. A PROPOSTA VAI AO PLENÁRIO COM PEDIDO DE URGÊNCIA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA O projeto autoriza a cidade de São Paulo a contratar um empréstimo de US$ 97 milhões com o Banco Mundial. O dinheiro será usado para financiar parte do Programa de Melhoria da Mobilidade Urbana, que busca aumentar a acessibilidade para usuários de transporte público socialmente vulneráveis. O BRT- Aricanduva será um corredor exclusivo para ônibus, com extensão prevista de 13,6 quilômetros na zona leste da capital, e estações para embarque e desembarque. O relator da proposta, senador Giordano, do MDB de São Paulo, reforçou que os recursos vêm em um momento em que a população sofre com o aumento dos combustíveis.  É uma honra relatar esse empréstimo muito importante para a cidade de São Paulo, ainda num momento em que o combustível se encontra em alta e nós temos que dar praticidade e tecnologia na forma de condução dos veículos de transportes urbanos. Já o senador José Aníbal, do PSDB de São Paulo, lembrou que o BRT vai beneficiar os moradores da Zona Leste da cidade, que chegam a 5 milhões de habitantes. Esse projeto desengarrafa, digamos assim, a pressão que já existe nesses meios de transporte de massa que já estão à disposição dos paulistanos. Essa nova intervenção vai beneficiar mais diretamente – 1,2 milhão de pessoas. E por ser, digamos assim, um corredor de ônibus, tem um custo muito razoável. Claro que vai haver desapropriações, mas que vão permitir também a urbanização em todo o trajeto, com ciclovias e outros equipamentos urbanos. São Paulo tem hoje apenas um sistema com características de BRT, o Expresso Tiradentes. O novo projeto viário fará uma conexão direta entre a Avenida Alcântara Machado, o Terminal São Mateus, e a Zona Leste. Será necessária a desapropriação de imóveis particulares e intervenção em áreas públicas para a implantação do corredor de ônibus. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.