Especialistas cobram prioridade no Orçamento para minimizar lacunas da Educação — Rádio Senado
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Especialistas cobram prioridade no Orçamento para minimizar lacunas da Educação

A Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia discutiu nesta segunda-feira (6) ações públicas para o retorno seguro às aulas e a agenda para os próximos anos. A diretora da Fundação Lemann, Camila Pereira, apresentou dados que mostram que 34% das crianças perderam o interesse pela escola durante a pandemia. O presidente da subcomissão, senador Flávio Arns (PODE-PR) lembrou que é preciso garantir que a educação seja prioridade no Orçamento.

06/12/2021, 16h06 - ATUALIZADO EM 06/12/2021, 18h09
Duração de áudio: 02:26
aparecida.go.gov.br

Transcrição
A SUBCOMISSÃO DA EDUCAÇÃO NA PANDEMIA REALIZOU A SÉTIMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A VOLTA ÀS AULAS E PRIORIDADES NO ENSINO. OS DEBATEDORES PEDIRAM PRIORIDADE PARA A EDUCAÇÃO NO ORÇAMENTO PARA SUPERAR LACUNAS DE APRENDIZAGEM DEIXADAS PELA PANDEMIA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA A Subcomissão Temporária para acompanhamento da Educação na pandemia realizou a sétima audiência pública sobre o retorno seguro às aulas presenciais e a construção de uma agenda para a educação nos próximos anos. A diretora de Educação da Fundação Lemann, Camila Pereira, apresentou dados que comprovam o fechamento prolongado das escolas brasileiras durante a pandemia. Enquanto a média da OCDE foi de 58 dias, o Brasil ficou 178 dias sem aulas presenciais. Além do aumento do número de alunos sem a aprendizagem adequada, Carolina citou os demais problemas relatados pelos pais: As crianças ganharam peso, ficaram mas agitadas, ficaram mais tristes, os pais dizem que elas têm medo e, principalmente um dado que me chocou muito, 34% dos pais falam que os filhos perderam o interesse pela escola. Segundo a Fundação Lemann, 34% das famílias também relataram que a quantidade de comida foi menos que suficiente durante a pandemia, reforçando a importância da merenda escolar para a segurança alimentar. Já a representante do Ministério Público Federal, Maria Cristina Manella, chamou a atenção para a necessidade de garantir que as políticas educacionais estejam previstas no Orçamento.  De nada adianta se construir uma excelente, linda, maravilhosa política pública, embora um bom planejamento seja essencial, se não houve a devida e adequada previsão orçamentária para executar aquele programa. Não adianta depois chorar o leite derramado e exigir que o dinheiro venha para esse ou aquele programa. Para o presidente da subcomissão, senador Flávio Arns, do Podemos do Paraná, só é verdadeiramente prioritário o que está no Orçamento.  Lembro sempre de uma frase utilizada muito pelo Dr Olímpio de Sá Souto Maior Neto, que foi procurador também do Ministério Público, que sempre coloca: lugar de criança, de adolescente, de educação é no orçamento. Nós temos que olhar no orçamento para ver se a criança e o adolescente de fato são prioridade. Também participou da audiência pública o vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios, Jair Aguiar Souto. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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