CCJ aprova indicados para TST, CNJ e CNMP — Rádio Senado
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CCJ aprova indicados para TST, CNJ e CNMP

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (30) os nomes de uma indicada para ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), sete para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e um ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). As indicações seguiram para votação no Plenário do Senado.

30/11/2021, 19h17 - ATUALIZADO EM 30/11/2021, 19h17
Duração de áudio: 02:32
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVA, E SEGUEM PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO, INDICAÇÕES PARA O TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA E O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. LOC: INDICADA A MINISTRA DO TST APONTOU O POUCO NÚMERO DE MULHERES NOS TRIBUNAIS SUPERIORES E A IMPORTÂNCIA DE AUMENTAR ESSE QUANTITATIVO. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. A juíza Morgana de Almeida Richa, indicada para ministra do Tribunal Superior do Trabalho afirmou que a sua escolha, relatada pelo senador Eduardo Gomes, do MDB do Tocantins, expressa relevante conquista da representatividade feminina e demonstração da capacidade técnica das mulheres no alto escalão do Poder Judiciário. Atualmente juíza do Tribunal Regional do Trabalho, Morgana chamou atenção para o predomínio masculino nos tribunais superiores e na Justiça do Trabalho: A composição dos tribunais superiores sempre foi massivamente masculina. Apenas 16 das 100 cadeiras são ocupadas atualmente por mulheres. No âmbito da Justiça do Trabalho, embora as mulheres representem 50% dos cargos de primeiro grau, têm-se que 41% são desembargadoras e apenas 19% são ministras. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, também teve seu nome aprovado para membro do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ. O magistrado, que teve sua indicação relatada pelo senador Antonio Anastasia, do PSD de Minas Gerais, destacou que o conselho vem respondendo com agilidade aos desafios contemporâneos e falou sobre sua intenção de ajudar nos avanços que a instituição vem apresentando. Esperamos poder contribuir para aprimorar esta instituição e todo Poder Judiciário nacional na implantação de uma nova perspectiva e uma nova cultura na forma de fazer a justiça. O CNJ está dando um salto para o futuro com a Justiça 4.0 e a plataforma digital do Poder Judiciário brasileiro, que são muito mais do que inovações administrativas. Não se trata simplesmente de mais tecnologia, mas sim de tecnologia a serviço do cidadão. Não é mais o cidadão que vai ao Judiciário, deslocando-se e esperando para ser atendido, com custo de tempo e de recursos que por vezes até o impede de efetivar seus direitos. É o Judiciário que estará onde quer que o cidadão esteja e precise dele a qualquer hora, em qualquer lugar. Também tiveram suas indicações para o CNJ aprovadas pelos senadores os juízes Richard Pae Kim, Roberto da Silva Fragale Filho e Marcio Luiz Coelho de Freitas, além dos desembargadores Mauro Pereira Martins, Jane Granzoto Torres da Silva e Salise Monteiro Sanchotene. Os senadores aprovaram ainda o nome do juiz Daniel Carnio Costa para o Conselho Nacional do Ministério Público. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.

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