Inovação tecnológica para tratar o câncer foi tema de audiência pública
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado debateu, em audiência pública, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de câncer a partir de inovações tecnológicas. Os participantes apontaram as principais dificuldades quanto ao combate à doença, bem como os benefícios da tecnologia para o sistema de saúde pública do Brasil.
Transcrição
A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO COMBATE AO CÂNCER FOI TEMA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SENADO.
O INVESTIMENTO EM DIAGNÓSTICO PRECOCE FOI APONTADO COMO FUNDAMENTAL PARA EVITAR OS ALTOS CUSTOS DO TRATAMENTO DE UM CÂNCER EM ESTÁGIO AVANÇADO. REPÓRTER LUANA CORREA:
Prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer foram discutidos em audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado. Representantes do governo e de instituições de saúde apontaram que o câncer é uma doença que impõe desafios adicionais pela variedade de tipos, o que dificulta o diagnóstico. Apesar desse fator, a falta de acesso à informação, educação e principalmente ao tratamento ainda são o principal problema. Para reverter essa situação, inovações tecnólogicas foram levantadas como forma de humanizar o sistema de saúde e também, segundo Luís Romagnolo, diretor de inovação do Hospital de Amor, para colocar todos os envolvidos para conversar entre si:
E se a gente não trabalhar de forma em conjunto, associando governo federal, governo estadual, municipal e iniciativa privada... se não tiver essa associação, eu acredito que a saúde pública vai colapsar e a gente não vai ter condição de trabalhar, porque a gente vai precisar de muito apoio financeiro, humano e intelectual.
Para o diretor de empreendedorismo inovador do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Cesar de Oliveira, o uso da tecnologia é fundamental para reduzir o custo e aumentar a efetividade do tratamento de câncer e de outras enfermidades.
O único jeito de a gente fazer mais com menos, em termos de política pública, é por meio da inovação e da tecnologia, né. Se a gente não usa inovação e tecnologia, a gente faz menos com menos ainda. E isso é particularmente importante na saúde, em que os custos só tendem a aumentar nos próximos anos.
Marcos ainda complementou que a inovação é importante para o desenvolvimento do sistema de saúde porque ela melhora o tratamento, facilita o diagnóstico e agiliza os processos graças à digitalização dos serviços. Esses avanços atendem à expectativa dos pacientes e aumentam as chances de cura. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Luana Corrêa.