Economia colaborativa é ferramenta de inclusão — Rádio Senado
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Economia colaborativa é ferramenta de inclusão

A “Comissão Senado do Futuro” (CSF) debateu “As novas modalidades da economia colaborativa como instrumentos de inclusão produtiva”. Convidados para a audiência avaliaram que, a também chama economia criativa, por meios das plataformas tecnológicas é uma forma eficiente de inclusão de pequenos negócios no mercado, gerando emprego e renda. Além disso, o compartilhamento de espaços, bens e serviços causa impactos positivos ao meio-ambiente.

22/10/2021, 18h13 - ATUALIZADO EM 22/10/2021, 18h14
Duração de áudio: 03:16
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
COMISSÃO SENADO DO FUTURO DEBATEU AS NOVAS MODALIDADES DA ECONOMIA COLABORATIVA COMO INSTRUMENTOS DE INCLUSÃO PRODUTIVA TAMBÉM CONHECIDA COMO ECONOMIA CRIATIVA, A ATIVIDADE REPRESENTA UM NOVO MODELO DE NEGÓCIO, MAIS SUSTENTÁVEL, COM BASE NO COMPARTILHAMENTO DE PRODUTOS, LOCAIS E SERVIÇOS.  REPORTAGEM DE REGINA PINHEIRO  Plataformas online e aplicativos possibilitaram o surgimento de novos modelos de negócios focados na sustentabilidade do meio-ambiente e na inclusão de produtores e prestadores de serviço que não possuem visibilidade no modelo econômico tradicional. A ideia da economia colaborativa é substituir o "ter" pelo "compartilhar". O presidente da Comissão Senado do Futuro, Izalci Lucas do PSDB do Distrito Federal, acredita que a economia colaborativa é uma ferramenta para dar oportunidade aos excluídos. Existe hoje um grande número de desempregados, pessoas com dificuldades e que a grande maioria, quase a unanimidade, o que eles querem é dignidade, querem emprego, querem oportunidade. Ninguém quer viver a vida toda de cesta básica, nem de programa social. As pessoas precisam de oportunidade. Acho que, nós estamos trazendo aqui hoje, uma bela ferramenta, um belo instrumento para que a gente possa dar oportunidade principalmente para os excluídos. Nós temos aí um grande número de mulheres, negros e jovens totalmente excluídos.  Para o Analista Técnico da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional, Ivan Lemos Tonet, a economia colaborativa deixa os produtos mais baratos para o consumidor e aumenta a visibilidade dos pequenos negócios.   População que não tinha acesso, permita-se acessar algumas iniciativas que havia mais dificuldade por conta de custo. E a visibilidade dos pequenos, que podem ganhar força nesse modelo, se associando, trabalhando colaborativamente, o que, no outro modelo, de um trabalho individualizado, seria mais difícil. Então, ganham corpo, ganham força, ganham energia e ganham, portanto, visibilidade dentro de plataformas: colaboração que as plataformas têm, nesse momento, de ampliar a visibilidade desses pequenos negócios.  Outra inovação da Economia Colaborativa é a permuta multilateral que não envolve mais a troca de produtos ou serviços apenas entre duas pessoas ou empresas, como explica o Sócio-Fundador da empresa  XporY.com, Rafael Barbosa. Então, a permuta multilateral ela quebra o paradigma do interesse mútuo, que é necessário na permuta bilateral. Com isso, ela amplia muito as possibilidades. Então, a permuta multilateral, quando a gente entra junto com o Sebrae na empresa,  a gente consegue mensurar o que tem de capacidade ociosa, oferece isso dentro da XporY , que é um marketing place, onde ele tem novos clientes e recebe um crédito interno da platorma colaborativa e esse crédito ele consegue comprar produtos e serviços. Empréstimos de roupas; espaços de Coworking, divididos entre diferentes negócios; ateliês compartilhados; serviços de hospedagem como os da  Airbnb e os de deslocamento como os da Uber são exemplos da economia colaborativa. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro

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