Cenário pós-pandemia exige urgência de crédito e investimentos, apontam debatedores
Aumentar os investimentos e facilitar o acesso ao crédito, especialmente para municípios de médio e pequeno porte, sempre colocando o desenvolvimento sustentável como norte. Esses são alguns dos caminhos para incentivar a retomada econômica do país, de acordo com especialistas que participaram de uma sessão de debates temáticos nesta segunda-feira (18). O papel fundamental do Sistema Nacional de Fomento nesse contexto também foi destacado pelos debatedores.
Transcrição
AUMENTAR OS INVESTIMENTOS E FACILITAR O ACESSO AO CRÉDITO, ESPECIALMENTE PARA MUNICÍPIOS DE MÉDIO E PEQUENO PORTE.
ESSES SÃO ALGUNS DOS CAMINHOS PARA INCENTIVAR A RETOMADA ECONÔMICA DO PAÍS, DE ACORDO COM ESPECIALISTAS QUE PARTICIPARAM DE UMA SESSÃO DE DEBATES TEMÁTICOS NESTA SEGUNDA-FEIRA. REPÓRTER PEDRO PINCER:
Além do aumento dos investimentos e do acesso ao crédito, sempre colocando o desenvolvimento sustentável como norte, os debatedores destacaram o papel fundamental do Sistema Nacional de Fomento. Agências de fomento são instituições que tem o objetivo de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento na unidade da Federação onde estiver sediada. A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento, Sergio Suchodolski, ressaltou a importância do Sistema Nacional de Fomento para as cidades brasileiras
Em 2020, esse Sistema Nacional de Fomento respondeu por praticamente 100% do crédito a Municípios, 99,5%. As instituições financeiras subnacionais oferecem praticamente 9% desse total de crédito, mas realizam praticamente 30% das operações. Nós temos grandes volumes por capitais, mas nós temos necessidade de financiamento em cidades de médio e de pequeno porte, e as instituições subnacionais cumprem essa missão
O senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, destacou a necessidade de facilitar o acesso ao crédito, que pode influenciar no número de empregos.
A gente precisa ter uma forma de ter um fundo garantidor – vamos dizer assim – que, de fato, garanta e possa estender um pouco mais esses financiamentos Nós sabemos que no Brasil quem gera emprego são as pequenas empresas, mas nem sempre têm acesso ao crédito.
Repesentantes das agências de fomento do Rio Grande do Norte e da Bahia e dos Bancos da Amazônia e de Desenvolvimento do Extremo Sul também participaram do debate, requerido pela senadora Leila Barros, do Cidadania do Distrito Federal. Da Rádio Senado, Pedro Pincer
