CAE aprova fim da tarifa mínima de água, energia e telecomunicações para famílias de baixa renda
Fim da tarifa mínima para serviços de água, energia e telecomunicações. É o que diz projeto de lei (PL 1905/2019) da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos e que segue para a votação na Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor. Por sugestão do relator, Angelo Coronel (PSD-BA) a proibição da cobrança de tarifa mínima será restrita a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Transcrição
FIM DA TARIFA MÍNIMA PARA SERVIÇOS DE ÁGUA, ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA.
É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS E QUE SEGUE PARA A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A autora do projeto, Rose de Freitas, do MDB do Espírito Santo, diz que a praxe no mundo é “cobrar-se aquilo que se fornece”. A senadora argumenta que se o serviço não é utilizado, é inadmissível que o consumidor seja cobrado. O relator na Comissão de Assuntos Econômicos, Angelo Coronel, senador do PSD da Bahia, destacou ainda que a tarifa mínima acaba sendo um subsídio da população com consumo pequeno aos demais consumidores.
Quanto maior o consumo, maior tende a ser a renda. Logo, o grupo de consumidores que se beneficia mais, por ter tarifas médias mais baixas pelo atual sistema de tarifação, tende a ser composto por famílias de maior poder aquisitivo.
Angelo Coronel admite, no entanto, que a tarifa mínima serve para financiar a expansão e manutenção dos serviços de água, energia e telecomunicações. Por isso, ele modificou o projeto, e a CAE aceitou, para restringir a proibição da cobrança de tarifa mínima a famílias que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.