Advogado nega ser dono do FIB Bank e envolvimento na venda de vacina indiana
Em depoimento à CPI da Pandemia, o advogado Marcos Tolentino negou ser sócio oculto do FIB Bank, que avalizou um contrato da Precisa Medicamentos com o Ministério da Sáude. Ao citar um quadro grave de covid-19, ele rebateu afirmações de que teria intermediado a venda de vacinas indianas, mas confirmou ser próximo do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Marcos Tolentino se valeu do habeas corpus para não responder a diversas perguntas.
Transcrição
ADVOGADO NEGA SER DONO DO FIB BANK E PARTICIPAÇÃO NA VENDA DE VACINAS INDIANAS PARA O MINISTÉRIO DA SAÚDE.
CONSIDERADO LOBISTA, ELE É PRÓXIMO DO LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
O advogado Marcos Tolentino negou ser o sócio oculto do FIB Bank, instituição que não é um banco, mas que avalizou o contrato de R$ 1,6 bilhão da Precisa Medicamentos com o Ministério da Saúde, mesmo sem garantias reais. Ele afirmou, no entanto, que tem participação em diversas empresas, algumas delas que fazem parte da constituição do FIB Bank. Marcos Tolentino citou um caso grave de covid-19 para rejeitar a denúncia de envolvimento na venda da covaxin neste ano.
Nada mais posso dizer além de que, no período da sua ocorrência, me encontrava internado na UTI em função de um severo quadro de covid-19, que eu contraí no final de janeiro, e permaneci. Fui intubado, fui extubado, fiquei 62, quase 90 dias lá.
Marcos Tolentino confirmou amizade com o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros. Ele se recusou a responder diversas perguntas se valendo do habeas corpus para permanecer em silêncio.
