Otto questiona 12 semanas de prazo entre doses da Pfizer no Brasil — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Otto questiona 12 semanas de prazo entre doses da Pfizer no Brasil

O senador Otto Alencar (PSD-BA) questionou a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações Francieli Fantinato sobre a diferença de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da Pfizer, embora na bula da vacina a diferença seja de apenas 21 dias. Francieli apresentou uma nota da OMS sobre o assunto que trata do prazo de 12 semanas.

08/07/2021, 12h46 - ATUALIZADO EM 08/07/2021, 12h46
Duração de áudio: 01:54
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADOR OTTO ALENCAR, DO PSD DA BAHIA, QUESTIONOU FRANCIELI FANTINATO SOBRE A DIFERENÇA DE 12 SEMANAS ENTRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA DOSE DA PFIZER EMBORA NA BULA DA VACINA A DIFERENÇA SEJA DE 21 DIAS. FRANCIELI APRESENTOU UMA NOTA DA OMS SOBRE O ASSUNTO QUE TRATA DO PRAZO DE 12 SEMANAS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) O senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, questionou Francieli Fantinato sobre a diferença de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da Pfizer embora na bula da vacina a diferença seja de 21 dias: (Otto Alencar) O que aconteceu na verdade? E isso não foi determinação, iniciativa da senhora ... é que não tendo a primeira e a segunda dose para atender o que está prestado com ele na bula, o que é que foi feito? foi feita a primeira dose pra aumentar o número de pessoas vacinadas, né? O número de pessoas vacinadas e dizer, olha, o Brasil já vacinou setenta milhões, oitenta milhões de pessoas e certamente dando essa impressão da imunidade de total, imunidade celular total, quando isso não aconteceu. Muito grave. (Repórter) Francieli Fantinato apresentou uma nota da OMS sobre o assunto que trata do prazo de 12 semanas: (Francieli Fantinato) Senador Otto, o Programa Nacional de Imunizações fez uma discussão com a Câmara Técnica, resolveu fazer um intervalo de doze semanas. Eu gostaria de citar o documento aqui da OMS, recomendações provisórias para o uso a vacina nessa questão da emergência. Então, tem um item aqui, Senhor Otto, que fala, considerações para adiar a segunda dose em ambientes com fornecimento limitado e vacina. Estudo pós segunda dose, mostraram que a imunogenicidade em termos de anticorpos neutralizantes é aumentada com intervalo e interdoses mais longo para doze semanas. Destacando que intervalos, interdoses estendidos resultarão em uma boa resposta imunológica mesmo em adultos mais velhos (Repórter) Franciele apontou que existem estudos de outros intervalos da vacina da Pfizer, como de 6 ou 16 semanas.

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