TSE defende paridade entre gêneros nas eleições — Rádio Senado
Eleições

TSE defende paridade entre gêneros nas eleições

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, defendeu, em audiência no Senado, a paridade entre homens e mulheres nas candidaturas a cargos públicos. Senadores apoiaram o aumento gradativo da porcentagem feminina nas eleições.

06/07/2021, 12h10 - ATUALIZADO EM 06/07/2021, 13h32
Duração de áudio: 01:51
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
PRESIDENTE DO TSE DEFENDE PARIDADE ENTRE HOMENS E MULHERES NA CANDIDATURA A CARGOS PÚBLICOS. EM DEBATE SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL, SENADORES APOIAM AUMENTO GRADATIVO DA PORCENTAGEM FEMININA NAS ELEIÇÕES. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. Durante debate com senadores e especialistas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, contou sobre experiências de outros países, como o México. E defendeu um sistema paritário, que garanta o preenchimento de metade dos cargos públicos por mulheres. O mundo caminha para um sistema de paridade. Acho que não é só uma questão de justiça de gênero, mas é uma questão de agregar valor à vida pública brasileira. As mulheres têm características, atributos diferenciados, que agregam valor. A criação é masculina e feminina para que haja um equilíbrio de virtudes e características de cada um, e acho que nós temos que caminhar nessa direção. Luís Roberto Barroso citou um aumento de candidaturas femininas nas últimas eleições e disse que um modelo de reserva de vagas progressiva para mulheres seria mais eficaz. Ao declaracar concordância, a senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, destacou que é preciso fortalecer a representação feminina na política A gente é mais de 52% da população, e temos uma representatividade feliz com o que a gente já conquistou, com esses 30% de candidatura. Agora, nós temos que ter, além dessa cota mínima de candidaturas, reserva progressiva de vagas, nem que seja por determinadas legislaturas, para a gente se fortalecer, se empoderar e ir em frente, porque é dividir a responsabilidade do País. No encontro, os senadores também discutiram com juristas e cientistas políticos outras alterações na legislação eleitoral, como a possibilidade de impressão do voto e a redução de gastos nas eleições.

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