Dominguetti detalha encontro com Élcio Franco para tratar da venda de vacinas

Transcrição
LOC: O RELATOR DA CPI DA PANDEMIA, RENAN CALHEIROS, DO MDB DE ALAGOAS, PERGUNTOU A LUIZ PAULO DOMINGUETTI SOBRE COMO SERIAM ENTREGUES AS DOSES DA VACINA E COMO FORAM OS ENCONTROS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. TÉC: O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, perguntou a Luiz Paulo Dominguetti sobre como seriam entregues as doses da vacina e como foram os encontros no Ministério da Saúde: (Renan e Dominguetti) Como essa quantidade imensa de vacinas estaria disponível, considerando o quadro mundial de escassez de vacinas? A informação que nós tínhamos, excelência, era que o dono da Davati, ele tinha acesso a locadores do mercado, né? Que eram os proprietários dessa vacina, né? Então assim, ele, tanto que ele sob pena de perjúrio da proposta comercial, ele ofereceu ao Governo brasileiro. A quem foi entregue a proposta? Excelência, três pessoas no ministério receberam proposta, senhor Laurício, Laurício, seu Roberto Dias. Roberto. E o coronel Élcio Franco. Roberto Dias e o coronel Élcio Franco. Sim senhor. Com vossa excelência negociou oficialmente no ministério em primeiro lugar e se puder fazer um rápido histórico desse... Assim, negociação não avançou, excelência. Né? E ninguém. Porque o seu Roberto Dias, com o caráter que era solicitado, não ia avançar. Quando nós tivemos com seu Élcio Franco, o que nos espantou era uma proposta de quatrocentos milhões de doses ao Ministério da Saúde e o senhor coronel Élcio Franco não ter conhecimento dessa proposta que havia sido protocolada pelo senhor Roberto Dias, ou seja, ele não tinha avançado ou informado ao segundo o senhor Élcio Franco, essa proposta. Então, ela foi novamente validada e o senhor me perguntou pessoalmente durante a reunião, onde eu havia, com quem eu havia deixado essa proposta, eu disse a ele, tinha um outro coronel que eu não me recordo, eu disse a ele com o senhor Roberto houve uma troca de olhares, ele baixou a cabeça, simplesmente saiu e disse que pediu pra que dois estagiários pegassem os nossos nomes, que entraria em contrato, que ele ia validar a proposta da Davati, ele recebeu e-mails, né? Pedindo que essa proposta comercial pra que houvesse a o avanço da aquisição das vacinas. (REP) Dominguetti afirmou que não conhece o deputado Ricardo Barros e que mais detalhes sobre a empresa Davati e seus negócios têm que ser requeridos ao CEO da empresa no Brasil, Cristiano Carvalho e ao CEO geral da empresa, Herman Cárdenas. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.