Sexto livro do Arquivo S foi lançado em live da TV Senado, com Eduardo Bueno e Paulo Rezzutti

Transcrição
LOC: OS ESCRITORES PAULO REZZUTTI E EDUARDO BUENO FORAM OS CONVIDADOS ESPECIAIS DO LANÇAMENTO DO SEXTO VOLUME EM LIVRO DO ARQUIVO S. A OBRA REÚNE AS 12 REPORTAGENS PRODUZIDAS EM 2020. LOC: O LANÇAMENTO ACONTECEU NO DIA 11 DE JUNHO EM UMA EDIÇÃO ESPECIAL DO PROGRAMA LEITURAS, EM FORMA DE LIVE NO CANAL DA TV SENADO NO YOUTUBE. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: O lançamento do sexto volume do Arquivo S, aconteceu em uma edição especial do programa Leituras, transmitida pelo youtube da TV Senado, no dia 11 de junho. O apresentador Mauricio Melo Junior debateu com o autor das reportagens, Ricardo Westin, da Agencia Senado e os escritores Eduardo Bueno e Paulo Rezzutti, a importância do conhecimento da história brasileira na formação dos cidadãos. Ricardo Westin explicou que as matérias utilizam os arquivos do Senado como base para narrar passagens da história do Brasil de forma inovadora. (Ricardo Westin) “Todo mês a gente escolhe um tema da história do Brasil. Em uma parceria entre a agencia senado e o arquivo do senado, a gente desenvolve esses temas. É uma forma diferente, nova e muitas vezes inéditas de cotar a história do brasil. O arquivo do senado ele é riquíssimo, todos os grandes acontecimentos do brasil estão registrados no arquivo do senado. Seja pelo discurso dos senadores, seja pelos projetos de lei, pelas audiências públicas, seja inclusive pelas CPIs”. (Ana) Eduardo Bueno lembrou as influências do jornalismo literário sobre o seu trabalho. Para o escritor gaúcho, os livros sobre fatos históricos não substituem o trabalho acadêmico dos historiadores profissionais. (Eduardo Bueno) “. Eu fui muito inspirado por 3 grandes jornalistas brasileiros. O Fernando Morais, o Jorge Caldeira, meu grande amigo, que fez “Mauá o empresário do império” e vários outros livros, e o Ruy Castro. Esses caras... todos eles, apontaram o caminho pra mim. Qual a diferença do que eu fiz, esses caras pegaram temas mais ligados ao século 20, o que que eu fiz, eu fui lá para o século 16. Que esse sim estava aprisionado na sala de aula.” (Ana) Paulo Rezzutti, arquiteto de formação, falou sobre o início de sua carreira de escritor com a biografia da Marquesa de Santos, inspirada pelo seu trabalho de restauração do Solar da Marquesa, que hoje é sede do Museu da Cidade de São Paulo. (Paulo Rezzutti) “eu fui atropelado por uma descoberta em Nova Iorque com 94 cartas inéditas de Dom Pedro para ela. Tá não tem como não falar desse racionamento, mais aprofundadamente. Então eu lancei o meu primeiro livro, que foram essas cartas. que foi o Titila e o Demonão. Que ia chamar o Imperador e a Marquesa, mas quando comecei a ver como eles se tratavam, toda aquela intimidade entre eles, eu desisti dessa ideia maluca. Essas cartas me abriram o mercado editorial, daí eu publiquei o Domitila e já comecei a esboçar a biografia de Dom Pedro”. (Ana) Ricardo Westin informou que um dos próximos passos do projeto é fazer o material chegar nas escolas. Entre os episódios apresentados no sexto volume da coleção, estão a Revolta da Vacina, de 1904, a Revolta da Chibata, de 1910, e a aprovação da Lei Afonso Arinos, de 1951, a primeira norma brasileira que criminalizou o racismo. Os livros com as reportagens do arquivo S podem ser comprados a preço de custo no site da livraria do senado - livraria.senado.leg.br. As obras também estão disponíveis para download gratuito da página da Biblioteca do Senado. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos.