Itamaraty atuou na repatriação de brasileiros e no início da negociação de vacinas, diz Ernesto Araújo
Em sua apresentação na CPI da Pandemia nesta terça-feira (18), o ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo afirmou que o Itamaraty atuou desde o início da pandemia, principalmente na repatriação de brasileiros. Ernesto Araújo disse que o Brasil foi o primeiro país a receber vacinas exportadas da Índia e também o país que mais recebeu vacinas e insumos fabricados na China, “graças a uma relação madura e construtiva” entre as nações.
Transcrição
LOC: ERNESTO ARAÚJO AFIRMA QUE ITAMARATY TRABALHOU PELA REPATRIAÇÃO DE BRASILEIROS E NO INÍCIO DA NEGOCIAÇÃO DE VACINAS, AINDA EM 2020. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
(Repórter) Em sua apresentação na CPI da Pandemia, o ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo afirmou que o Itamaraty atual desde o início da pandemia, principalmente na repatriação de brasileiros:
(Ernesto Araújo ) Diante da pandemia especificamente conseguimos também resultados muito significativos. O Itamaraty teve papel central desde o início na operação Regresso à Pátria Amada, que trouxe dezenas de brasileiros que se encontravam isolados em Wuhan, na China. E a partir daí o Itamaraty executou a repatriação de mais de trinta e oito mil brasileiros, a grande maioria em aviões e ônibus fretados pelo governo brasileiro através do Ministério das Relações Exteriores.
(Repórter) Ernesto Araújo falou também sobre as primeiras negociações sobre vacinas:
(Ernesto Araújo ) Em coordenação com o Ministério da Saúde. Manifestamos, desde junho de 2020 de aderir ao consórcio Covax, da OMS. Então, logo que essa iniciativa foi definida, e dela participamos ativamente desde então. Graças à qualidade das nossas relações com a Índia, fomos o primeiro país do mundo a receber vacinas exportadas por aquele país. Graças a relação madura e construtiva com a China, fomos o país do mundo que mais recebeu vacinas e insumos de vacinas fabricados naquele país.
(Repórter) Ernesto afirmou que o país recebeu doações de países como Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.