Senadora sugere ida à China para negociar vacina — Rádio Senado
Audiência pública

Senadora sugere ida à China para negociar vacina

A comissão que acompanha as ações de enfrentamento ao coronavírus discutiu nesta segunda-feira medidas de cooperação internacional para a compra de mais vacinas para o Brasil. O vice-presidente do colegiado, senador Styvenson Valentim (PODE-RN) questionou o embaixador russo, Alexey Labetskiy, se haveria interferência política no veto feito pela Anvisa à Sputnik V. Já a presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Kátia Abreu (PP-TO) sugeriu uma viagem a Pequim para negociar a venda da Sinopharm, o novo imunizante chinês aprovado pela Organização Mundial da Saúde. A reportagem é de Marcella Cunha.

17/05/2021, 14h09 - ATUALIZADO EM 17/05/2021, 14h09
Duração de áudio: 01:59
Reprodução/TV Senado

Transcrição
LOC: DURANTE DEBATE SOBRE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL, O VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO DA COVID QUESTIONOU O EMBAIXADOR RUSSO SOBRE POLITIZAÇÃO NO VETO DA ANVISA À SPUTNIK V. LOC: JÁ PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES SUGERIU UMA VIAGEM À CHINA PARA FACILITAR A COMPRA DE MAIS VACINAS. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA (Repórter) O vice-presidente da comissão que acompanha as ações de combate à pandemia, Styvenson Valelentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, questionou o embaixador russo no Brasil, Alexey Labetskiy, se haveria interferência política da decisão da Anvisa de não liberar a vacina Sputnik V. O embaixador se negou a comentar suspeitas de politização, mas reforçou a segurança do imunizante aplicado em 15 milhões de russos e em 60 outros países, sem relatos de efeitos colaterais graves. (Alexey Labetskiy) É uma vacina segura, é uma vacina que dá efeito, é uma vacina que garante a proteção em mais do que 91%. Caso seja necessário ter um coelho de experimentos, eu e minha família estamos prontos para ser esses coelhos de experimento. (Repórter) Segundo a Embaixada Russa, a produção da vacina na fábrica da União Química, em Guarulhos, deve ser iniciada nas próximas semanas, com IFA nacional. Para destravar a aquisição de mais vacinas, a presidente da Comissão de Relações Exteriores, Kátia Abreu, do PP do Tocantins, sugeriu uma viagem a Pequim. Ela quer negociar a compra da vacina Sinopharm, recém aprovada pela Organização Mundial da Saúde, e produzida por um laboratório estatal chinês. (Kátia Abreu) Vamos pegar um avião e vamos até lá atrás das vacinas para o povo brasileiro. Não só comprar a vacina Sinopharm, mas nós poderíamos fazer um acordo de cooperação com as fabricas de aftosa para produzirmos no Brasil a Sinopharm pública. Porque sobre essa embaixada e o próprio governo chinês têm mais ascendência. A minha ideia é o Brasil se tornar um grande hub de produção de vacinas. (Repórter) Também participaram da audiência representantes dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores.

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