Ocupação caiu, mas ainda faltam insumos para tratamento da covid, dizem governadores — Rádio Senado
Audiência pública

Ocupação caiu, mas ainda faltam insumos para tratamento da covid, dizem governadores

A comissão que acompanha as ações de combate à pandemia discutiu nesta segunda-feira (10) as principais dificuldades enfrentadas pelos estados e municípios. Segundo Reinaldo Azambuja, de Mato Grosso do Sul, ainda há escassez do chamado kit intubação em algumas cidades. Já Flávio Dino, do Maranhão, chamou a atenção para a importância das relações diplomáticas com fornecedores de insumos, como a China. Eles também pediram agilidade da Anvisa na análise de novos documentos da Sputnik V, mas para o senador Esperidião Amim (PP-SC) falta interlocução. .

10/05/2021, 13h48 - ATUALIZADO EM 10/05/2021, 13h48
Duração de áudio: 02:24
Reprodução/TV Senado

Transcrição
LOC: GOVERNADORES RELATAM QUEDA NA OCUPAÇÃO DE LEITOS HOSPITALARES POR COVID, MAS PEDEM QUE POPULAÇÃO CONTINUE COM AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO. LOC: NA REUNIÃO NA COMISSÃO QUE ACOMPANHA AS AÇÕES CONTRA A PANDEMIA, ELES PEDIRAM MAIS AGILIDADE NA VACINAÇÃO E A LIBERAÇÃO MAIS IMUNIZANTES PELA ANVISA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA (Repórter) Durante reunião na comissão que acompanha as ações de enfrentamento à covid, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, chamou a atenção para a falta do kit intubação que, em algumas cidades, só é suficiente para dois ou três dia. Já governador do Maranhão, Flávio Dino, revelou uma queda na ocupação de leitos de UTI de 95 para 67% e de 50% nos leitos de enfermaria. Mas segundo ele, persiste o desequilíbrio no preço de medicamentos e insumos, que chegam a custar até 10 vezes mais. Eles também criticaram o atraso na entrega da segunda dose da Coronavac para cerca de 128 mil brasileiros. Flávio Dino reforçou a importância de o governo manter boas relações diplomáticas, principalmente com os países fornecedores de insumos. (Flávio Dino) Notadamente a República da China. Isso deve ser objeto de plena rejeição, cria uma cadeia de má vontade contra o Brasil. E isso pode impactar, sim, o ritmo de vacinação no nosso País. (Repórter) Flávio Dino procurou o Supremo Tribunal Federal para cobrar agilidade da Anvisa na análise de novos documentos da vacina Sputnik V. O governador do Piauí, Wellington Dias, pediu que a agência informe o formato do relatório técnico faltante para a liberação do imunizante russo. Para o senador Esperidião Amim, do PP de Santa Catarina, falta diálogo para se adaptar às exigências locais. (Esperidião Amim) O problema da Sputnik é de interlocução. Eu sou torcedor da Sputnik. Mas o Ministério da Saúde e o laboratório Rússia não estão adequados a essa coisa elementar que é fazer aquilo que o freguês exige, que faz parte do capitalismo ocidental. Eles não têm agência reguladora e não têm o hábito serem auditados por alguém que não seja o próprio fabricante. (Repórter) Também participou da reunião o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, que representa os municípios no Consórcio Nacional de Vacinas. Loureiro negocia 15 milhões de doses da vacina chinesa Sinofarma, já aprovada para uso emergencial pela OMS na última sexta-feira.

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