Ministério agiu para compra de respiradores, mas não havia como evitar competição entre os estados, diz Mandetta — Rádio Senado
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Ministério agiu para compra de respiradores, mas não havia como evitar competição entre os estados, diz Mandetta

Um dos assuntos tratados com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta durante sua audiência na CPI da Pandemia, nesta terça-feira (4), foi a compra de respiradores no início do ano passado. Mandetta explicou que o Ministério agiu em favor da indústria nacional, mas não havia como impedir a disputa pelas peças entre os estados.

04/05/2021, 14h17 - ATUALIZADO EM 04/05/2021, 14h17
Duração de áudio: 01:22
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Transcrição
LOC: O EX-MINISTRO DA SAÚDE LUIZ HENRIQUE MANDETTA AFIRMOU QUE O MINISTÉRIO PRIVILEGIOU A INDÚSTRIA NACIONAL EM RELAÇÃO À PRODUÇÃO DE RESPIRADORES. LOC: HOUVE DIFICULDADE, SEGUNDO MANDETTA, PELO REPRESAMENTO DE INSUMOS DE SAÚDE NA CHINA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) Um dos assuntos tratado com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta durante sua audiência na CPI foi a compra de respiradores no início da pandemia. Mandetta explicou que o Ministério da Saúde agiu em favor da indústria nacional, mas não havia como impedir a disputa pelas peças entre os estados: (Luiz Henrique Mandetta) Então, há um período em que essa competição aqui dentro ficou de uma maneira insustentável. Nesse momento é que entra o Ministério da Saúde e fala: "No nível nacional, nós vamos fechar o preço, nós vamos escalonar a produção e nós vamos entregar os respiradores". O Brasil foi o País que comprou os respiradores pelo valor mais baixo do mundo e os entregou 100% na ponta. Isso não impede de os Governadores, de os Prefeitos, enfim, daqueles que têm iniciativa, tentarem comprar através de representantes, comprar da China, comprar da Coreia, comprar desses lugares, coisa que o Ministério da Saúde tentou também, em nome de todos, mas as licitações davam vazias, davam sobrepreço. (Repórter) O senador Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, questionou se o Ministério da Saúde tinha envolvimento em outras compras de respiradores feitas, por exemplo, pelo Consórcio dos estados do Nordeste. Mandetta afirmou que eram medidas independentes. O ex-ministro destacou que a China represou, no início da pandemia, 94% da produção de insumos e EPIs relacionados ao combate ao coronavírus para abastecimento próprio.

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