Bancada feminina terá esquema de rodízio na CPI da Pandemia

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LOC: MESMO SEM VAGA NA CPI DA PANDEMIA, SENADORAS VÃO TRABALHAR EM ESQUEMA DE RODÍZIO PARA PARTICIPAÇÃO EM TODAS AS REUNIÕES DO COLEGIADO. LOC: AS INTEGRANTES DA BANCADA FEMININA PODERÃO FAZER PERGUNTAS AOS CONVIDADOS E CONVOCADOS DA INVESTIGAÇÃO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) Embora nenhuma senadora tenha sido indicada para a CPI da Pandemia, a bancada feminina decidiu participar das investigações. A ideia é que pelo menos uma parlamentar acompanhe presencialmente as sessões do colegiado. A líder da bancada feminina no Senado, Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, avalia que a atuação das mulheres será decisiva no resultado da CPI. (Simone Tebet) A Bancada Feminina não tem direito a indicar um membro, mas isso não nos impedirá de acompanhar pari passu os trabalhos. Isso não nos impedirá da nossa plena obrigação de sermos vigilantes, da nossa participação. Isso não nos impedirá de colaborarmos na investigação, investigarmos erros e omissões de quem quer que seja, autoridades federais, estaduais, municipais, inclusive, na responsabilização dos envolvidos. (Repórter) A mesma posição foi defendida pela senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal. (Leila Barros) Diferentemente de alguns, a Bancada Feminina nesta Casa não é negacionista, acredita na ciência, no uso de máscaras, no isolamento social e apoia as medidas de combate à pandemia. Nós, as mulheres, e, certamente, a grande maioria aqui, defendemos a vida. (Repórter) As senadoras não poderão apresentar requerimentos nem votar, prerrogativas dos integrantes da CPI, mas podem fazer perguntas durante as audiências públicas.