Senado aprova ampliação do teste do pezinho — Rádio Senado
Saúde

Senado aprova ampliação do teste do pezinho

O Senado aprovou nesta quinta-feira (23) o Projeto de Lei 5.043/2020 que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés dos recém-nascidos. Atualmente, o teste oferecido pelo Sistema Único de Saúde engloba apenas seis dessas doenças. Segundo o texto, o exame passa a abranger 14 grupos de doenças de forma escalonada, em prazo a ser fixado pelo Ministério da Saúde.

29/04/2021, 19h15 - ATUALIZADO EM 29/04/2021, 19h15
Duração de áudio: 02:06
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Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU O PROJETO QUE AMPLIA A QUANTIDADE DE DOENÇAS RASTREADAS PELO TESTE DO PEZINHO LOC: O AUMENTO OCORRERÁ EM CINCO ETAPAS, EM PRAZO A SER DEFINIDO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE. REPÓRTER PEDRO PINCER. TÉC: O projeto amplia para 53 o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés dos recém-nascidos. Atualmente, o teste oferecido pelo Sistema Único de Saúde engloba apenas seis dessas doenças. Segundo o texto, o exame passa a abranger 14 grupos de doenças de forma escalonada, em prazo a ser fixado pelo Ministério da Saúde. As doenças testadas hoje são a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme, a fibrose cística e a deficiência de biotinidase, que provoca a incapacidade de o organismo reciclar a vitamina B7. Na primeira etapa de implementação do projeto, está prevista a continuidade de detecção das atuais doenças, ampliando para o teste de outras relacionadas ao excesso de fenilalanina e de patologias relacionadas à hemoglobina, além de incluir os diagnósticos para toxoplasmose congênita. Na segunda etapa, serão acrescentadas as testagens para nível elevado de galactose no sangue; aminoacidopatias; distúrbios do ciclo da uréia; e distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos. O relator, Jorge Kajuru, do Podemos de Goiás, aponta que a aprovação do projeto vai ajudar em diagnósticos precoces: (Jorge Kajuru) Para que toda a população brasileira possa ter a escolha de diagnosticar tempestivamente uma ampla variedade de enfermidades congênitas e tratá-las de forma rápida. REP: Para a etapa 3, ficam as doenças que afetam o funcionamento celular; na etapa 4, os problemas genéticos no sistema imunológico; e na etapa 5 será testada a atrofia muscular espinhal. As mudanças feitas pelo projeto entrarão em vigor somente 365 dias após sua publicação. De autoria do deputado Dagoberto Nogueira, do PDT de Mato Grosso do Sul, a proposta segue para sanção presidencial Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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