Ministério da Saúde prevê vacinação de 50% da população brasileira no primeiro semestre — Rádio Senado
Pandemia

Ministério da Saúde prevê vacinação de 50% da população brasileira no primeiro semestre

Um cronograma do Ministério da Saúde prevê vacinação de metade da população até o fim de junho. O Instituto Butantan e a Fiocruz são responsáveis pela oferta da maioria das vacinas. O levantamento foi apresentado em reunião da Comissão da Covid-19, que acompanha questões de saúde pública relacionadas à pandemia do coronavírus.

31/03/2021, 13h13 - ATUALIZADO EM 31/03/2021, 13h13
Duração de áudio: 02:31
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: CRONOGRAMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PREVÊ VACINAÇÃO DE METADE DA POPULAÇÃO ATÉ JUNHO. LOC: IMUNIZANTES DO BUTANTAN DA FIOCRUZ DEVEM PROTEGER A MAIORIA DOS CIDADÃOS. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. (Repórter) O levantamento atualizado das vacinas já contratadas pelo Ministério da Saúde aponta que 209 milhões de doses devem imunizar metade da população até junho. Para o segundo semestre, a expectativa é da entrega de mais 360 milhões de doses, o suficiente para vacinar 87% dos brasileiros. O Ministério da Saúde espera receber 625 milhões de doses até o final do ano, atingindo toda a população do país com sobra. De todas as fabricantes contratadas, o Butantan e a Fiocruz seriam responsáveis por mais de 80% dos imunizantes comprados até setembro. Ao apresentar os dados, o presidente da Comissão da Covid-19, senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, citou que ainda há negociações com outros dois laboratórios chineses. (Confúcio Moura) No total, contratados são 625 milhões de frações, o que corresponde a uma sobra. Vão ser vacinados 158% da população brasileira até o mês de janeiro. Essa é uma previsão que a gente foi buscar detalhadamente em todos os lugares possíveis. Agora há outras vacinas também em tratativa, elas vão ser fornecidas a partir do segundo semestre. Rep: O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, afirmou que é perigoso apostar em cronogramas. Para ele, a garantia de vacinação é feita com o número concreto de pessoas imunizadas. (Esperidião Amin) Cronograma tem que se basear na informação. Foi entregue a quem? Foi entregue ao Ministério da Saúde, foi entregue à unidade federada Estado? E como é que é a distribuição lá? Mas, para chegar lá no braço da pessoa, é outra informação. Então, muito cuidado, porque este cronograma contribui para reduzir a já abalada credibilidade do político. (Repórter) A senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, destacou que o mais importante é a vacinação em massa. Mas alertou que a falta de insumos para o atendimento hospitalar também é muito preocupante. (Zenaide Maia) Para a gente ter uma imunidade coletiva por vacinação a gente tem que estar no mínimo 70% da população vacinada. Vacina é o mais importante, mas a gente tem que se preocupar com insumos. A cadeia produtiva do Brasil já não tem mais capacidade, como a gente está vendo, de produzir os insumos necessários, desde o oxigênio até os medicamentos para intubar os pacientes. (Repórter) Os senadores também debateram um projeto que prorroga as medidas de estímulo ao crédito e manutenção do emprego, como a suspensão de contratos de trabalho, por causa da continuidade da pandemia do coronavírus. PL1058/2021

Ao vivo
00:0000:00