Governo propõe novo auxílio emergencial de R$ 150 a R$ 375 por 4 meses — Rádio Senado
Pandemia

Governo propõe novo auxílio emergencial de R$ 150 a R$ 375 por 4 meses

Já foi publicada a medida provisória (MPV 1039/2021) do auxílio emergencial a ser pago a partir de abril em 4 parcelas quer variam de R$ 150 a R$ 375. O pagamento será feito no aplicativo da Caixa e depositado para os inscritos do CadÚnico e do Bolsa-Família. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) antecipou mudanças à MP para aumentar o valor e o número de beneficiários. Já o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) citou que o governo identificou fraudes, o que justifica uma quantidade menor de quem vai receber. 

19/03/2021, 13h43 - ATUALIZADO EM 19/03/2021, 13h44
Duração de áudio: 03:05
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Transcrição
LOC: O NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL VAI VARIAR DE 150 A 375 REAIS POR QUATRO MESES A PARTIR DE ABRIL, QUE SÓ SERÁ REPASSADO A UMA PESSOA POR NÚCLEO FAMILIAR. LOC: BENEFICIÁRIOS DO BOLSA-FAMÍLIA PODERÃO ESCOLHER O PAGAMENTO DE MAIOR VALOR. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) Já foi publicada a medida provisória do novo auxílio emergencial, que será pago a partir de abril. Serão quatro parcelas nos valores de R$ 150, se o beneficiário morar sozinho, R$ 250 para aqueles com famílias e R$ 375 para mulheres chefes de família. Nesta nova rodada, não será necessário o cadastramento porque o dinheiro será depositado automaticamente nas contas da Caixa pelo aplicativo, no caso mais de 28,6 milhões de pessoas cadastradas nas versões anteriores do programa, 6,3 milhões do Cadastro Único do Governo Federal – o CadÚnico, e 10,6 milhões de beneficiários do Bolsa-Família, que poderão escolher o pagamento de maior valor. O senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, antecipou que a oposição vai tentar alterar a medida provisória para garantir um auxílio emergencial de R$ 600 e para aumentar o número de beneficiários, que passaram de 68 milhões para cerca de 46 milhões. (Rogério Carvalho) O PT vai se manter na luta defendendo os R$ 600 para mais pessoas. Precisamos ampliar o número de pessoas beneficiadas pelo auxílio e o valor do auxílio para a gente conseguir conter o dano que essa pandemia tem causado às famílias e à economia. (Repórter) Ao justificar a redução do número de beneficiários, o senador Zequinha Marinho, do PSC do Pará, citou que foram excluídas pessoas que receberam o auxílio de forma irregular. Disse ainda que o sistema fez um cruzamento dos dados para identificar os informais que de fato terão direito. Zequinha Marinho argumentou ainda que o valor menor respeita o teto de gastos ao lembrar que o Congresso Nacional aprovou um limite de R$ 44 bilhões. (Zequinha) Tudo isso foi muito bem trabalhado, fazendo um enxugamento daquele número de 68 milhões porque teve gente que não deveria receber e recebeu. Foi feita uma boa triagem e agora como reforço está menor, naturalmente as ajudas também estão menores. Essa medida provisória vai aliviar a dor de mais de 45 milhões de brasileiros que nesse momento têm dificuldade até para comprar o alimento. (Repórter) Não terão direito ao auxílio trabalhadores com carteira assinada ou que recebam benefícios previdenciários, assistencialistas ou trabalhistas, como seguro-desemprego ou o BPC. Também ficam excluídos bolsistas e estagiários, proprietário de imóvel ou terra avaliados em R$ 300 mil, menores de 18 anos, com exceção de mães adolescentes, detentos em regime fechado ou que recebam auxílio-reclusão e pensionistas por morte. MP 1039/2021

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