Simone Tebet será a primeira líder da bancada feminina

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LOC: SENADO APROVA A CRIAÇÃO DA LIDERANÇA DA BANCADA FEMININA, QUE CONTA COM DOZE INTEGRANTES. LOC: A PARTIR DE AGORA, UMA SENADORA TERÁ ASSENTO NO COLÉGIO DE LÍDERES E TERÁ DIREITO À FALA DURANTE AS VOTAÇÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: Hoje, 16 partidos contam um representante no Colégio de Líderes, responsável por ajudar o presidente do Senado a definir a pauta de votações, junto com as lideranças da Maioria, Minoria, Governo e Oposição. Desses 20 líderes, 2 são mulheres, sendo o PSB representado por Leila Barros, do Distrito Federal, e o PP por Daniela Ribeiro, da Paraíba. Para garantir uma maior participação das mulheres nas decisões do Senado, o Plenário aprovou a criação da liderança da bancada feminina. As doze senadoras autoras do projeto argumentam que este espaço de fala no Colégio de Líderes, no Plenário e nas comissões fortalece a atuação delas no Legislativo. Zenaide Maia, do PROS do Rio Grande do Norte, destacou o poder das mulheres na decisão do que será votado. (Zenaide) Ter no mínimo a garantia de uma liderança feminina no Senado no Colégio de Líderes é ter sempre uma parlamentar defendendo as pautas de interesse da mulher na hora de definir as prioridades de votação. Quando uma mulher está defendendo um projeto de lei ela está defendendo no mínimo 52% da população. REP: A senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso Sul, que foi candidata à presidência do Senado, será a primeira líder da bancada feminina, que agora é a terceira maior da Casa. (Simone) Levando o olhar feminino, que é um olhar que defende não só a mulher, mas a família, a criança, o idoso, o adolescente, que defende a saúde pública, educação, habitação, emprego, renda. Esse olhar feminino vai estar presente nas pautas com poder de voz e com poder de voto. É isso que significa ter a liderança da bancada feminina. É igualarmos a bancada feminina às outras bancadas. REP: A relatora, senadora Rose de Freitas, do MDB do Espírito Santo, esclareceu que a liderança e a vice-liderança serão exercidas em forma de rodízio a cada seis meses. Ela lamentou a falta de uma estrutura devido ao impedimento de criação de cargos em função da pandemia. Mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu em assegurar os trabalhos da nova liderança. Da Rádio Senado, Hérica Christian.