Senadores querem que Petrobras também tenha viés social — Rádio Senado
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Senadores querem que Petrobras também tenha viés social

O presidente Jair Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para assumir a direção da Petrobras no lugar de Roberto Castelo Branco. A mudança na opinião dos senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Rogério Carvalho (PT-SE) só será efetiva se trouxer uma nova visão social para a empresa. 

22/02/2021, 13h34 - ATUALIZADO EM 22/02/2021, 20h51
Duração de áudio: 01:36
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO ANUNCIOU A TROCA NA PRESIDÊNCIA DA PETROBRAS E AS AÇÕES DESPENCARAM NAS BOLSAS DE VALORES. LOC: ROBERTO CASTELO BRANCO SERÁ SUBSTITUÍDO PELO GENERAL JOAQUIM SILVA E LUNA, QUE ERA DIRETOR-GERAL DA ITAIPU. REPÓRTER RODRIGO RESENDE TÉC: O presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar a presidência da Petrobras. O economista Roberto Castelo Branco será substituído pelo general Joaquim Silva e Luna, atual diretor-geral da Itaipu Binacional. Para o senador Jorginho Melo, do PL de Santa Catarina, a troca é pertinente. Ele acredita que a partir de agora o campo de ação da Petrobras deve mudar e ser mais social. (Jorginho Mello) A Petrobras é lucro e mais lucro e mais lucro. No passado roubavam, desviavam dinheiro. Agora, eu quero saber, esse lucro serve para que? Tem que servir para população, não pode só servir para os acionistas, para ganhar dinheiro na base do dólar, na base do mercado internacional. (REP) O senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, afirmou que a troca na presidência da Petrobras não pode se restringir a nomes, mas deve mudar a atual visão da empresa. (Rogério Carvalho) Se ela não focar no investimento, no desenvolvimento regional, se essa dimensão pública dela não tiver essa visão, e continuar só produzindo dividendos e restringindo uma empresa que já foi global, numa empresa regional do Espírito Santo, São Paulo e Rio ... não vai mudar nada, independente se Castelo Branco ou Luna e Silva ou general, não vai mudar nada. (Rep) A indicação do general Silva e Luna ainda deve ser analisada pelo Conselho de Administração da Petrobras. Mas a mudança na presidência da estatal provocou uma queda no valor das ações, já que o mercado financeiro entendeu a decisão de Bolsonaro como uma ingerência na empresa. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende

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