Presidente do Senado prevê novo auxílio sendo pago em março — Rádio Senado
Social

Presidente do Senado prevê novo auxílio sendo pago em março

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o auxílio emergencial deverá ser retomado em março. Em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ele se comprometeu em votar o Orçamento de 2021 e as reformas de interesse do governo, como a administrativa. 

12/02/2021, 17h07 - ATUALIZADO EM 12/02/2021, 17h07
Duração de áudio: 02:19
Marcos Brandão/Senado Federal

Transcrição
LOC: APÓS REUNIÃO COM MINISTRO DA ECONOMIA, O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL PODERÁ SER PAGO DE MARÇO ATÉ MAIO OU JUNHO. LOC: EM TROCA, O CONGRESSO NACIONAL DEVERÁ APROVAR O ORÇAMENTO DE 2021 E AS REFORMAS DEFENDIDAS PELO GOVERNO COM UM DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Democratas de Minas Gerais, anunciou a possibilidade do pagamento a partir de março de um novo auxílio emergencial. O valor, a quantidade de parcelas e quem terá direito ao benefício ainda dependem de uma definição do governo. Após nova reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado ressaltou que o Orçamento de 2021, a ser aprovado brevemente, vai destinar recursos para a pandemia. (Pacheco) E aí iniciamos uma medida importante que foi a instalação da Comissão Mista de Orçamento para aprovar o Orçamento de 2021, que permitirá termos os recursos necessários para combate e o enfrentamento à pandemia. A nossa expectativa é naturalmente que haja um auxílio suficiente para poder alcançar o maior número de pessoas com a responsabilidade fiscal. E a nossa expectativa é que possamos ter no mês de março, abril, maio, e eventualmente, um quarto no mês de junho um auxílio emergencial. REP: Tanto Pacheco quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do PP de Alagoas, se comprometeram em aprovar as reformas do governo, como a Administrativa, a Emergencial e a da extinção de Fundos públicos. Rodrigo Pacheco adiantou que a PEC do Pacto Federativo, que dará autonomia financeira para estados e municípios e permitirá a redução de salário e jornada do funcionalismo em momentos de crise econômica, poderá incluir os termos de um decreto de calamidade pública. Segundo Rodrigo Pacheco, com essa autorização, a equipe econômica poderá aumentar os gastos públicos. (Pacheco) É fundamental que haja uma possibilidade de calamidade pública nessa PEC do Pacto Federativo para que tenhamos condições para poder fazer a flexibilização necessária para que haja o auxílio no Brasil. Então, nós temos essa compreensão do que é papel do Ministério da Economia, do que é o nosso papel do Congresso Nacional. E o que nós temos aqui entre nós é uma relação de confiança em que cada um vai cumprir o seu papel, vai estabelecer esse protocolo fiscal, e termos enfim o auxílio emergencial. REP: A equipe econômica estuda um valor de R$ 200 e a exclusão de quem recebe o Bolsa-Família da lista dos beneficiários do novo auxílio emergencial. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

Ao vivo
00:0000:00