Parlamento da Amazônia terá nova diretoria ainda em dezembro — Rádio Senado
Amazônia

Parlamento da Amazônia terá nova diretoria ainda em dezembro

A primeira reunião estratégica para debater a reativação do Parlamento Amazônico (Parlamaz) foi promovida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta segunda-feira (30). Ficou decidido que os oito países que detêm territórios na Amazônia devem eleger a nova diretoria executiva e elaborar um plano de trabalho para o Parlamaz em reunião marcada para 21 de dezembro, a partir das 10h. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, será convidado. A reportagem é de José Odeveza.

02/12/2020, 11h40 - ATUALIZADO EM 02/12/2020, 11h54
Duração de áudio: 01:57
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PARLAMENTO DA AMAZÔNIA SERÁ REATIVADO EM DEZEMBRO COM A ESCOLHA DE UMA NOVA DIREÇÃO. LOC: A ELEIÇÃO ACONTECERÁ EM 21 DE DEZEMBRO, COMO INFORMA O REPÓRTER JOSÉ ODEVEZA. (Repórter) Inativo há cerca de nove anos, o Parlamento da Amazônia retomou no dia 30 de novembro as reuniões para tratar da reativação do Parlamaz. No próximo encontro, em 21 de dezembro, o grupo deve eleger a nova diretoria executiva e elaborar um plano de trabalho para o parlamento. O senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, representou o Brasil na reunião preparatória. Ele enfatizou que a missão do parlamento é a preservação do território amazônico. (Nelsinho Trad). Reafirmo que o partido do Parlamaz é a Amazônia. Não existe nenhum outro interesse a não ser a preservação desse presente que Deus colocou nos nossos territórios. Esse é objetivo da nossa reativação. (Repórter) Dados Recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o desmatamento da Amazônia em território brasileiro bateu um novo recorde de 2019 para 2020, com aumento de 9,5%. Ao todo foram destruídos 11.088 mil km² de floresta. Nelsinho Trad destacou que o Brasil tem sido pressionado por outros países a trabalhar mais pela proteção da Amazônia. (Nelsinho Trad) Eu recebi inúmeras delegações de parlamentares da Europas, dos Estados Unidos, do Oriente e todos eles unanimemente com essa preocupação. E inclusive, colocando condicionantes para estabelecimento de novos acordos. De, que se, realmente a realidade for essa, que a está passando na imprensa internacional, eles iriam trabalhar nos parlamentos deles para que o país deles estivessem fora desses acordos. (Repórter). Essa não será a primeira tentativa de reativação do Parlamento Amazônico. O grupo criado em 1989 teve suas atividades interrompidas outras três vezes e está parado desde 2011. Da área total da Amazônia, 49% está em território brasileiro.

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