Projeto nomeia “Repórter Larissa Bortoni” sala da redação da Rádio Senado
A sala de redação da Rádio Senado poderá ser denominada “Redação Repórter Larissa Bortoni”, em homenagem à jornalista do Senado, que morreu em 2019. É o que prevê o projeto de resolução (PRS 54/2020) da senadora Simone Tebet (MDB-MS) que, por extensão, reconhece o trabalho feito pelos servidores do Congresso Nacional para levar a informação legislativa a todo o país. Larissa Bortoni recebeu prêmios importantes do jornalismo nacional, como o Vladimir Herzog e o Imprensa Embratel, por suas reportagens especiais. Essas matérias davam voz aos excluídos, como contou o chefe de reportagem da Rádio Senado, Mauricio de Santi. Ao agradecer à senadora pela iniciativa, o diretor da Rádio Senado, Celso Cavalcanti, disse que a homenagem reconhece o bom jornalismo a serviço dos direitos humanos. A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: A SALA DA REDAÇÃO DA RÁDIO SENADO PODERÁ SER NOMEADA “REDAÇÃO REPÓRTER LARISSA BORTONI”.
LOC: É O QUE PREVE UM PROJETO DA SENADORA SIMONE TEBET, DO MDB DE MATO GROSSO DO SUL. REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES
TÉC: Ao denominar “Redação Repórter Larissa Bortoni” a sala da redação da Rádio Senado, o projeto da senadora Simone Tebet, do MDB sul-matogrossense, homenageia a jornalista que atuou na comunicação do Senado por mais de duas décadas e morreu em março de 2019, aos 50 anos. Na Casa, atuou a maior parte do tempo como repórter da Rádio Senado, mas também trabalhou na Agência Senado. Em suas reportagens, traduzia com eficiência a linguagem legislativa para o público, como destacou a senadora Simone Tebet.
(Simone Tebet): “Sempre zelosa, fazia Jornalismo com amor e com dedicação. Essa é uma homenagem singela, mas no sentido de enaltecer hoje o bom Jornalismo e o trabalho hercúleo de todos os servidores públicos do Congresso Nacional; reconhecer e agradecer todos os nossos colaboradores que, com profissionalismo, ética, imparcialidade, procuram levar o trabalho do Congresso Nacional a cada rincão, a cada canto mais distante do país”.
(Rep): Larissa Bortoni recebeu prêmios importantes concedidos à imprensa nacional, como o Vladmir Herzog e o Imprensa Embratel, por suas reportagens especiais. Amigo pessoal e parceiro em muitas dessas matérias, o chefe de reportagem da Rádio Senado, Maurício de Santi, conta que ela queria dar voz aos excluídos.
(Maurício de Santi): “Ela tinha um tino para escolher pautas que sempre tinham um lado social, um apelo social muito forte – violência contra a mulher, homofobia, racismo, eram sempre pautas que a gente, e ela principalmente, insistia muito nisso para a gente tentar dar um pouco de voz para segmentos da sociedade que eram pouco ouvidos. Pessoalmente, Larissa foi uma amiga muito querida, é uma pessoa que eu amo profundamente”.
(Rep): O diretor da Rádio Senado, Celso Cavalcanti, agradece à senadora pela merecida homenagem à Larissa Bortoni.
(Celso Cavalcanti): “A gente recebe com muita emoção essa homenagem e muita gratidão também à senadora Simone Tebet. É um reconhecimento a uma colega e amiga que simbolizava e simboliza o bom jornalismo, a comunicação pública, sempre a serviço dos direitos humanos e do bem servir à sociedade”. Larissa Bortoni era formada em Comunicação Social pela UnB, Universidade de Brasília, e trabalhou em várias rádios da capital até 1998, quando tomou posse no Senado ao ser aprovada em concurso público. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.
- PRS 54/2020