Comissão de Mudanças Climáticas debate novo modelo de desenvolvimento para Amazônia — Rádio Senado
Meio Ambiente

Comissão de Mudanças Climáticas debate novo modelo de desenvolvimento para Amazônia

A Comissão Mista de Mudanças Climáticas debateu um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia com especialistas da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Projeto Amazônia 4.0. O objetivo é aliar medidas de proteção ambiental com políticas de desenvolvimento econômico e social. As informações com a repórter Raquel Teixeira.

06/11/2019, 18h08 - ATUALIZADO EM 06/11/2019, 20h07
Duração de áudio: 01:50
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realiza audiência pública interativa para tratar do seguinte tema: "Novo Modelo de Desenvolvimento para a Amazônia." \r\rMesa: \respecialista em políticas e indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Augusto de Campos Cardoso; \rrelator da CMMC, deputado Edilázio Júnior (PSD-MA); \rvice-presidente da CMMC, deputado Sergio Souza (MDB-PR); \rchefe do escritório da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Érika de Almeida Leite; \rdiretor científico do Projeto Amazônia 4.0, Ismael Nobre.\r\rFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: COMISSÃO MISTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATE NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO PARA AMAZÔNIA. LOC: O DESAFIO É REDUZIR DESIGUALDADES REGIONAIS E CONSERVAR A BIODIVERSIDADE. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. TÉC: A Floresta Amazônica ocupa quase 50% do território nacional e possui mais de 2 mil espécies de árvores, 30 mil espécies de plantas, e um potencial praticamente inexplorado em 6 milhões de quilômetros quadrados da maior bacia hidrográfica do mundo. Atualmente, 25 milhões de pessoas que habitam a região vivem o desafio diário de proteger a biodiversidade e gerar renda, apesar das deficiências de infraestrutura, comunicação e logística de transporte. Um novo modelo de desenvolvimento que consiga harmonizar a conservação da natureza com o crescimento econômico e social vem sendo construído pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia há 10 anos, como conta a Representante da Sudam, Érika de Almeida Leite. (ÉRIKA) A gente não pode deixar de lado a questão da biodiversidade que é única no mundo. A gente sabe que dá para falar de meio ambiente, dá pra falar de desenvolvimento econômico, social que não é um conflito, mas sim uma complementariedade. A gente precisa valorizar o que é nosso. Rep: Mas para o deputado Sérgio Souza, do MDB do Paraná, é preciso também repensar marcos regulatórios para alcançar o desenvolvimento sustentável. (SÉRGIO) O Congresso Nacional tenta entender essas necessidades e traduzir isso numa legislação. Será que nossa legislação não é extremamente conservadora e por ser assim ela não está preservando ou mantendo da forma como deveria? Rep: A chamada bioeconomia, que propõe soluções coerentes para crises climáticas e sociais, já é realidade em vários países, movimenta cerca de 2 trilhões de euros no mercado mundial e gera cerca de 22 milhões de empregos, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.

Ao vivo
00:0000:00