CCJ aprova projeto de combate a lavagem de dinheiro no esporte — Rádio Senado
Projeto

CCJ aprova projeto de combate a lavagem de dinheiro no esporte

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou projeto de lei (PLS 456/2016) para reforçar mecanismos de combate à lavagem de dinheiro na promoção de eventos desportivos. A proposta foi uma sugestão da CPI do Futebol do Senado e seguiu para votação no Plenário. A relatora, Leila Barros (PSB-DF), acredita que a iniciativa vai ajudar a dar mais eficácia no combate ao chamado branqueamento de capitais. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

01/11/2019, 12h08 - ATUALIZADO EM 01/11/2019, 14h01
Duração de áudio: 01:19
Stockphotos/direitos reservados

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVOU PROJETO DE LEI PARA REFORÇAR MECANISMOS DE COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO NA PROMOÇÃO DE EVENTOS DESPORTIVOS. LOC: A PROPOSTA FOI UMA SUGESTÃO DA CPI DO FUTEBOL DO SENADO, E SEGUIU PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) A lei de combate à lavagem de dinheiro estabelece que determinadas atividades devem ter um monitoramento mais apurado das autoridades. É o caso de quem trabalha no mercado de capitais ou empresários de atletas. Eles precisam comunicar ao Coaf, Conselho de Controle de Atividades Financeiras, os nomes dos clientes e as operações realizadas. A CPI do Futebol do Senado, que funcionou entre 2015 e 2016, propôs uma nova redação na lei para reforçar o controle de agentes de atletas e promotores de eventos desportivos. A senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, apoiou a modificação que, segundo ela, vai ajudar a dar mais eficácia no combate ao chamado branqueamento de capitais por meio de competições desportivas. (Leila Barros) É imprescindível a adoção de um rígido sistema de controle, por meio da imposição legal de informar a ocorrência de atividades e negócios costumeiramente utilizados nessa modalidade delitiva. Não por outra razão, a lei estabelece o rol das pessoas sujeitas ao mecanismo de controle, que deverão prestar informações ao Coaf. (Repórter): A CPI foi criada para investigar a Confederação Brasileira de Futebol e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. PLS 456/2016

Ao vivo
00:0000:00