Senado aprova baixa automática e gratuita de pequenas empresas sem atividade há mais de 3 anos
O Senado aprovou a baixa automática e gratuita de pequenas empresas sem atividade há mais de 3 anos. O relator, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), explicou que projeto vai desburocratizar o fechamento de empresas no País. Pela proposta, depois de notificado, o empresário terá o prazo de 15 dias para se manifestar. Com essa mudança, o projeto volta para a Câmara dos Deputados. As informações são da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.
Transcrição
LOC: PLENÁRIO APROVA PROJETO QUE FACILITA O FECHAMENTO DE EMPRESAS INATIVAS HÁ DE TRÊS ANOS.
LOC: PELA PROPOSTA, A BAIXA SERÁ AUTOMÁTICA E GRATUITA CASO O DONO NÃO SE MANIFESTE EM QUINZE DIAS APÓS NOTIFICADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN
TÉC: Por unanimidade, os senadores aprovaram o projeto que prevê a baixa automática e gratuita de pequenas empresas sem atividade há mais de 3 anos. Pela proposta, elas serão retiradas do Registro de Empresas Mercantis ou do Registro de Pessoas Jurídicas caso o proprietário não comunique à Junta Comercial nesse período o desejo de mantê-las em funcionamento. O projeto também prevê o cancelamento da inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal. O relator, senador Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, explicou que o projeto vai desburocratizar o fechamento de empresas no País.
(Oriovisto) E para fechar uma empresa em nosso país é complicadíssimo. Tem gente que fica 5, 10 anos tentando e não consegue. Então, agora com essa lei, automaticamente, se a empresa não funciona por três anos seguidos, é dada a baixa automática no CNPJ dela e ela deixa de existir. Simples assim, sem custo nenhum para o empresário. Isso vai facilitar muito para aqueles que querem terminar um negócio.
REP: O senador Oriovisto Guimarães incluiu no projeto que a baixa automática da empresa só ocorrerá após o empresário ser notificado. Ele, então, terá o prazo de 15 dias para informar se deseja permanecer em atividade. Com essa mudança, o projeto volta para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Hérica Christian