Empreendedorismo em negócios de impacto social
A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) debateu em audiência pública o empreendedorismo de impacto social. Esse tipo de negócio não visa apenas ao lucro, mas também a resolução de problemas sociais. O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), que pediu o debate, destacou que há espaço para o desenvolvimento desses negócios, que podem ajudar o país. Reportagem, Iara Farias Borges, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.
Veja a íntegra da audiência pública aqui.
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Transcrição
LOC: OS NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL TÊM ESPAÇO PARA CRESCER NO BRASIL E PRECISAM DA AJUDA DO SENADO.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE TRANSPARÊNCIA, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE E DEFESA DO CONSUMIDOR. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES.
(Repórter) Os empreendedores de negócios de impacto social não visam apenas ao lucro, mas também à resolução de problemas sociais, como pobreza e falta de acesso à saúde e à educação. O senador Rodrigo Cunha, do PSDB de Alagoas, que pediu a audiência, aposta na eficiência desse tipo de negócio para ajudar a resolver os problemas sociais do Brasil.
(Rodrigo Cunha) “É um assunto do momento, é um assunto que o mundo já trata de maneira profissional e que pode, de fato, transformar a nossa realidade”. (Rep): É da mesma opinião, o representante da Vox Capital, Gilberto de Oliveira Filho.
(Gilberto de Oliveira Filho) “A gente é, ao mesmo tempo, uma das 10 maiores economias do planeta, mas também é uma das mais desiguais. A gente coexiste dentro do nosso país com o IDH de Zurique e da Zâmbia, às vezes, num espaço de menos um quilômetro. Então, existe muita oportunidade para empreendedores que queiram se inserir numa economia vibrante, mas, ao mesmo tempo, têm problemas muito sérios para resolver”.
(Repórter) O representante do Ministério da Economia, Lucas Maciel, defendeu a criação de leis para dar suporte aos negócios sociais.
(Lucas Maciel) “Esse é um tema quente e precisa de muito apoio. O que o Senado pode fazer? Seria muito importante a gente ter uma lei que qualificasse os negócios de impacto no país. Isso é importante porque a gente insere no ordenamento jurídico, é importante porque ela dá base para que uma série de políticas públicas possam ser executadas a partir de uma definição legal do que seja, me refiro a políticas de financiamento. E dá para fazer isso de uma forma simples, sem burocracia, e que contribui muito para o país”.
(Repórter) Participaram do debate representantes do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade; do Grupo de Institutos, Fundações e Empresa; do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; do Instituto de Cidadania Empresarial; do SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; e da Fundação Getúlio Vargas.
- REQ 50/2019 - CTFC