CDR vai debater venda fracionada de gás de cozinha — Rádio Senado
Audiência pública

CDR vai debater venda fracionada de gás de cozinha

A venda fracionada de gás de cozinha será debatida na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, a pedido do senador Jacques Wagner (PT-BA). De acordo com o parlamentar, há dúvidas quanto à segurança e economicidade da proposta da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. A reportagem é de Marcela Diniz.

21/08/2019, 13h36 - ATUALIZADO EM 21/08/2019, 13h37
Duração de áudio: 02:11
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Transcrição
LOC: A VENDA FRACIONADA DE GÁS DE COZINHA SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO. LOC: SENADORES QUEREM APROFUNDAR O DEBATE SOBRE A SEGURANÇA E A ECONOMICIDADE DA PROPOSTA DA ANP. REPÓRTER MARCELA DINIZ. (Repórter) O pedido para que a Comissão de Desenvolvimento Regional promova um debate sobre a venda fracionada de gás de cozinha partiu do senador Jacques Wagner, do PT da Bahia. O parlamentar defende uma discussão maior sobre a segurança e a economicidade da proposta da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP. É preciso esclarecer, por exemplo, se a venda será em botijões de tamanhos diferentes ou se será feita no modelo de recarregamento fracionado: (Wagner) Eu acho que a gente precisa aprofundar exatamente para ter a segurança. Eu confesso que fiquei um pouco perplexo: é a ideia de vender meio botijão de gás; se for botijão diferente, óbvio que tem, eu ia fazer acampamento, ia com aquele de um quilo. (Repórter) O senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá, pondera que, se o modelo for a venda em botijões de diferentes tamanhos, já existe esse tipo de comercialização: (Lucas Barreto) No meu estado, já é assim: você compra o botijão de 13 quilos, mas a revenda vende o de 8 e o de 5 quilos. O vasilhame – de 5, de 8 ou de 13 - é o mesmo preço. E você liga e compra o que você quer – o de 5, o de 8 ou o de 13. (Repórter) O senador Jean-Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, destaca que a ideia da ANP diz muito sobre o momento de crise em que o país vive e é fruto de uma política que desconsidera a função social do gás de cozinha: (Jean Paul) Foi uma proposta, teoricamente, para atender o mercado que, na crise, não está conseguindo comprar um botijão inteiro; portanto, advém de uma política de preços de gás que é extremamente nociva, ruim, para as camadas mais baixas da população; política de preços que iguala a preços internacionais um combustível que deveria ser encarado, como sempre foi, como combustível social. (Repórter) Entre os convidados para o debate, que ainda não tem data para acontecer, representantes da ANP; do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, INMETRO; da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito; Corpo de Bombeiros, além de entidades de defesa do consumidor. REQ 39/2019

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